Indústria

Parte da indústria do Brasil retoma confiança em julho. Confira estudo da CNI

28 jul 2020, 11:26 - atualizado em 28 jul 2020, 11:30
Aço Indústria
De 26 setores considerados, os empresários estão confiantes em nove (Imagem: Unsplash/@moyse)

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) teve melhora em 29 dos 30 setores industriais pesquisados em julho, mas em apenas dez o indicador ultrapassou a linha divisória que indica confiança dos empresários com o mercado. Entre eles estão os setores de produtos de limpeza, farmoquímicos, móveis, alimentos e plásticos.

Os resultados setoriais da pesquisa foram divulgados hoje (28) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores do ICEI variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário.

Em julho, o ICEI da Indústria de Transformação alcançou 49,1 pontos, após crescer pelo terceiro mês consecutivo. A confiança aumentou em 25 dos 26 setores pesquisados nesse segmento, a exceção é biocombustíveis.

Desses 26 setores, os empresários estão confiantes em nove, sendo que em oito eles passaram a ficar confiantes (indicador acima de 50 pontos) em julho.

São eles: alimentos; químicos; sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; borracha; plástico; minerais não metálicos; outros equipamentos de transporte; e móveis. No setor de farmoquímicos e farmacêuticos, os empresários já estavam confiantes em junho.

O ICEI da Indústria Extrativa passou de 50,8 pontos em junho para 53,8 pontos neste mês. A extração de minerais não metálicos é o décimo setor que já passou da linha divisória que separa confiança da falta de confiança.

Já o ICEI da Indústria de Construção atingiu 46,3 pontos, após crescer 3,7 pontos em julho. É a terceira alta consecutiva do índice. Todos os três setores da construção considerados registraram crescimento do indicador, mas seguem abaixo dos 50 pontos.

A pesquisa da CNI consultou 2.305 empresas entre 1º a 13 julho, sendo 899 pequenas empresas, 845 médias e 561 grandes.

Veja na íntegra o estudo:

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