Paranapanema agrava prejuízo no 1º trimestre; montante negativo sobe para R$ 569,7 milhões
A Paranapanema (PMAM3) aumentou seu prejuízo líquido no primeiro trimestre de 2020, tendo o valor negativo passado de R$ 38,9 milhões no mesmo período de 2019 para R$ 569,7 milhões.
De acordo com o relatório divulgado pela companhia ontem (7), os números foram impactados pelo “efeito não monetário da variação cambial sobre sua dívida em moeda estrangeira”.
A receita líquida caiu 32%, de R$ 1,3 bilhão para R$ 909,7 milhões.
O Ebitda, que mede a geração operacional de caixa da companhia, foi de R$ 20,1 milhões positivos para o montante negativo de R$ 24,2 milhões.
A Paranapanema disse que está trabalhando para equalizar a dívida financeira. Ela vem se reunindo com os principais credores financeiros a fim de se adequar à sua futura geração de caixa e necessidade investimento.
Diante do cenário de covid-19, as operações das unidades de Santo André (SP) e Serra (ES) foram reduzidas no fim de março. A planta de Dias d’Ávila (BA), responsável pela produção de cobre primário e por cerca de 85% da receita da companhia, segue com as atividades normalizadas.
A produção está alinhada com o atual foco da Paranapanema, de produzir e exportar catodo de cobre, devido à alta demanda pela commodity no mercado externo.