Paranaguá tem alta de 15% na atracação de navios para líquidos em 2022
O Porto de Paranaguá registrou alta de 15% na atracação de navios de líquidos em 2022, para 627 embarcações, e se prepara para a continuidade de aumentos progressivos nos próximos anos, conforme apontou em comunicado nesta quarta-feira.
No ano passado, foram 8,7 milhões toneladas de granéis líquidos carregados e descarregados pelo Porto de Paranaguá, alta de 10% ante 2021.
Os principais líquidos movimentados pelo porto são o óleo diesel na importação 2,6 milhões de toneladas, o que representa quase 46% do total de líquidos importados pelo Brasil e o óleo de soja na exportação, quase 1,5 milhão de toneladas, 65% do total de líquidos exportados pelo país, disse o porto.
Em nota, o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, afirmou que, apesar do segmento representar apenas 15% da movimentação geral dos portos do Paraná, o crescimento entre as cargas líquidas foi o mais expressivo.
“A alta da demanda do setor dos granéis líquidos tem sido gradativa e estamos nos preparando para atender essa necessidade futura do mercado”, disse.
Garcia pontuou ainda que uma área com cerca de 85 mil metros quadrados, voltada para os granéis líquidos no Porto de Paranaguá, vai a leilão na bolsa paulista B3 em 24 de fevereiro.
“A PAR50 prevê investimentos da ordem de 338 milhões de reais para ampliar ainda mais a movimentação e armazenagem dos líquidos no Paraná”, afirma Garcia.
O Porto de Paranaguá conta com quatro berços dedicados aos navios de líquidos –dois no píer público e outros dois no terminal de uso privativo da empresa Cattalini.
Pelo píer público, em 2022, houve 288 atracações (11% a mais que as 260 registradas em 2021). Na Cattalini, 339 atracações (20% superior ante 2021).
No ano passado, a chegada de líquidos pelo Porto de Paranaguá somou cerca de 5,1 milhões de toneladas, enquanto as exportações no local somaram 2 milhões de toneladas.
Operam granéis líquidos no Porto de Paranaguá as empresas Alcopar, Cattalini, CBL, CPA, Fospar, União Vopak, Petrobras e Navemestra (essa última, atua com Bunker, produto para abastecimento das embarcações).