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Paraná deve buscar preço mínimo de R$ 73 por ações da Copel em oferta, diz CEO

21 jan 2021, 13:16 - atualizado em 21 jan 2021, 13:44
Daniel Slaviero
“Eu, particularmente, entendo que seria muito bom para a companhia migrar para o Nível 2”, afirma o CEO da Copel, quanto à decisão que será apreciada em assembleia de acionistas (Imagem: Divulgação/Copel)

O governo do Paraná deve perseguir um preço mínimo para a venda de parte de suas ações na estatal Copel (CPLE3; CPLE5; CPLE6), devido a uma lei estadual que não permite negociação dos ativos abaixo do valor patrimonial, e esse piso hoje seria de cerca de R$ 73 por papel, disse o presidente da companhia, Daniel Slaviero.

A empresa anunciou na véspera que seu conselho de administração aprovou recomendação para migração ao Nível 2 de governança corporativa da bolsa B3, o que será decidido em assembleia de acionistas. Mas o governo do Paraná condicionou a aprovação da proposta à venda de parte de sua fatia na empresa, embora prevendo manter o controle.

“O que acontece se o governo não conseguir realizar a oferta por causa do preço mínimo? A empresa continuará no Nível 1”, disse o CEO da Copel, após questionamento de um analista sobre a legislação estadual.

“Essa conta de referência, considerando o terceiro trimestre, esse valor seria ao redor de 73 reais”, explicou o executivo.

“Eu, particularmente, entendo que seria muito bom para a companhia migrar para o Nível 2”, acrescentou.

O governo paranaense espera realizar sua venda em uma oferta secundária, acompanhando um movimento do braço de participações do BNDES para vender ações que detém na Copel. O BNDES contratou o BTG Pactual (BPAC11) para coordenar a operação.

“O BNDES a gente sabe que eles têm sim um preço mínimo também, mas um preço mínimo interno, não é conhecido por nós”, disse Slaviero, após pergunta de um analista.