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Para XP, é normal IRB retirar guidance de 2020

23 abr 2020, 10:40 - atualizado em 26 jun 2020, 0:42
IRB IRBR3
Sem visibilidade: para XP, não há condições de o IRB prever o que virá (Imagem: Google Mapas)

A XP Investimentos considera “natural” a decisão da resseguradora IRB (IRBR3) de retirar os guidances (conjunto de metas) de 2020. “Existe pouca visibilidade do que vai acontecer no nível das seguradoras (clientes)”, afirma Marcel Campos, responsável pelo comentário em nome da gestora.

O analista também mostrou-se preocupado com a renúncia de Alexandre Broedel, Ivan Gontijo e seus respectivos suplentes aos assentos que detinham no conselho de administração do IRB.

Campos aponta duas consequências da saída. A primeira é a perda de expertise, já que Broedel é diretor financeiro do Itaú Unibanco (ITUB4), e Gontijo lidera a área de seguros do Bradesco (BBDC4), que responde por um terço dos resultados do banco.

A segunda consequência, já apontada pelo BTG Pactual (BPAC11) em relatório divulgado ontem, é que a saída de ambos deixa o Itaú e o Bradesco sem representantes no conselho do IRB, embora detenham fatias relevantes de ações.

O analista lembra que a notícia não foi bem recebida pelo mercado. Na segunda (20), as ações do IRB caíram 7%, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3) subiu 2%.

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