Crime

Pará vai sediar Centro de Inteligência de Segurança Pública da Região Norte

14 abr 2018, 12:06 - atualizado em 14 abr 2018, 12:06

O Pará será sede do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública da Região Norte. O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo governo federal.

O aumento da violência no estado do Pará influenciou na escolha. O Ministério da Segurança Pública citou na decisão, por exemplo, o assassinato de pelo menos 17 policiais militares este ano, a chacina ocorrida no dia 9 deste mês, quando 12 pessoas foram assassinadas nas ruas de Belém, além das 22 mortes no Complexo Prisional de Santa Isabel, após tentativa de fuga em massa, no último dia 10.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, falou sobre a escolha. A medida também atende a pedido das bancadas parlamentares da Câmara e do Senado. Sem data ainda para efetivação, este será o segundo de cinco centros regionais de inteligência no país. O Ceará tem o primeiro centro em fase de implantação.

O governo do Pará não se pronunciou sobre o anúncio do Governo Federal.

Na quinta-feira, o governador do Pará, Simão Jatene, recusou o envio da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal ao estado. Jatene disse que a melhor forma de o Governo Federal ajudar o Pará é adotar medidas que evitem a reprodução de episódios lamentáveis que vêm ocorrendo em todos os estados.

Já na sexta-feira, uma comitiva do Ministério dos Direitos Humanos foi a Belém para averiguar a situação após rebelião ocorrida no Complexo Penitenciário de Santa Izabel.

Além de encontros com representantes do governo do estado e do judiciário local, o grupo se encontrou com familiares dos presos. A ouvidora nacional dos Direitos Humanos, Érica Queiroz relata a principal queixa das famílias.

A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará informou que as visitas de familiares, neste fim de semana, estão suspensas por medida de segurança.

De acordo com a pasta, todos os familiares dos detentos mortos e dos que continuam internados no Hospital Metropolitano de Ananindeua estão tendo a assistência necessária da Coordenadoria de Assistência Social. Além das 22 mortes 13 detentos ficaram feridos durante o confronto. Três presos continuam internados com quadro estável.

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