Para que a Lojas Americanas precisa de R$ 7 bilhões?
A provável nova oferta de ações da Lojas Americanas (LAME4), que pode girar entre R$ 5 bi e R$ 7 bi, dará mais poder de fogo para os planos da B2W (BTOW3) e será bem vista pelo mercado, avalia o Credit Suisse em um relatório enviado a clientes neste domingo (5) e obtido pelo Money Times.
Segundo a Reuters, a varejista já teria contratado os bancos Itaú Unibanco, BTG Pactual, Morgan Stanley, Bradesco, Safra, Santander Brasil e Goldman Sachs para coordenar a operação.
“Mesmo considerando alguma queima de caixa no segundo trimestre, dados os desafios impostos pela pandemia do Covid-19 nas operações da Lojas Americanas, o balanço patrimonial não parece ser a principal razão por trás desse potencial acompanhamento considerável”, indicam os analistas Victor Saragiotto e Pedro Pinto.
Para eles, o forte momento da B2W, que provavelmente levará a um trimestre de geração de caixa, corrobora essa visão.
“A Lojas Americanas possui várias maneiras de promover o crescimento, como os investimentos no Ame Digital, o novo formato de loja de conveniência e seu canal on-line, que concorre com players bem capitalizados. Nesse sentido, acreditamos que o mercado dará as boas-vindas à nova oferta da Lojas Americanas (apesar de não ter muita informação), pois isso poderia melhorar o poder de fogo da B2W para investir em crescimento”, argumentam.
Uma das alternativas para o uso dos recursos seria a aceleração dos planos para a Ame e lojas físicas, além de possíveis aquisições.