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Para proteger carteira de piora, BofA adiciona elétrica em carteira no Brasil

12 fev 2025, 17:21 - atualizado em 12 fev 2025, 17:25
Ibovespa
Os analistas recordam que as bolsas da região superaram os mercados globais (Imagem: iStock/sefa ozel)

O Bank of America manteve o Brasil como exposição acima da média e afirmou que o país terá queda da atividade econômica, o que pode ajudar a ancorar as expectativas de inflação.

“As taxas pesarão nos lucros das empresas, mas vemos espaço para uma compressão nas taxas em algum momento (esperamos que a Selic atinja o pico de 15,25%, o mercado está precificando quase 15,75%)”.

Nesse cenário, o banco gosta de empresas que possam lidar com um ambiente de taxas altas: bancos, seguros, proteínas, construtoras de casas de baixa renda e indústrias globais.

Com isso, o BofA adicionou Equatorial (EQTL3), que possui desalavancagem (queda da dívida) e crescimento do Ebitda.

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América Latina com tudo

Os analistas recordam que as bolsas da região superaram os mercados globais, apesar das discussões tarifárias dos EUA.

“Acreditamos que alguns nomes da América Latina podem ser beneficiários das tensões comerciais globais”.

Além do Brasil, o BofA também está mais exposto em Argentina, que, segundo os analistas, reúne os maiores catalisadores na região: eleição, desinflação e redução de risco regulatório, além do possível acordo com o FMI até 25 de abril, o que pode ser fundamental para a suspensão dos controles de capital.

Há exposição também México e Chile e Colômbia.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.