Para proteger carteira de piora, BofA adiciona elétrica em carteira no Brasil
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O Bank of America manteve o Brasil como exposição acima da média e afirmou que o país terá queda da atividade econômica, o que pode ajudar a ancorar as expectativas de inflação.
“As taxas pesarão nos lucros das empresas, mas vemos espaço para uma compressão nas taxas em algum momento (esperamos que a Selic atinja o pico de 15,25%, o mercado está precificando quase 15,75%)”.
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Nesse cenário, o banco gosta de empresas que possam lidar com um ambiente de taxas altas: bancos, seguros, proteínas, construtoras de casas de baixa renda e indústrias globais.
Com isso, o BofA adicionou Equatorial (EQTL3), que possui desalavancagem (queda da dívida) e crescimento do Ebitda.
América Latina com tudo
Os analistas recordam que as bolsas da região superaram os mercados globais, apesar das discussões tarifárias dos EUA.
“Acreditamos que alguns nomes da América Latina podem ser beneficiários das tensões comerciais globais”.
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Além do Brasil, o BofA também está mais exposto em Argentina, que, segundo os analistas, reúne os maiores catalisadores na região: eleição, desinflação e redução de risco regulatório, além do possível acordo com o FMI até 25 de abril, o que pode ser fundamental para a suspensão dos controles de capital.
Há exposição também México e Chile e Colômbia.