Para onde vai o empréstimo de US$ 1 bilhão que o Brasil receberá do Banco dos Brics?
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Dilma Rousseff, a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o Banco dos Brics, assinaram o contrato de um empréstimo de US$ 1 bilhão ao Brasil. Ambos se encontraram em evento do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O empréstimo foi solicitado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro trimestre do ano e recebeu o aval do Senado. O pagamento deverá ser feito em 30 anos, com juros de 1,64% ao ano.
Segundo as informações, são de que o valor será usado para financiamento de micro, pequenas e médias empresas, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Conforme aprovado pelo Senado, o dinheiro deve ser usado para o financiamento parcial do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI), criado em 2020 para reduzir os impactos econômicos da pandemia de covid-19.
“A concretização da operação de crédito permitirá maior financiamento para as pequenas e microempresas, o que é essencial nesse cenário de estagnação econômica, onde necessitamos utilizar todos os instrumentos possíveis para reanimar a economia e, com isso, potencializar a geração de empregos”, destacou o relator, o senador Omar Aziz, na época.
Empréstimos do Banco dos Brics
Além do US$ 1 bilhão destinado às pequenas empresas, Dilma e Haddad também assinaram um segundo empréstimo, de R$ 435 milhões.
Neste caso, o valor será entregue para a prefeitura de Aracaju (SE) para viabilizar obras de saneamento, prevenção de enchentes, melhoria de vias públicas e mobilidade urbana.
Nos últimos anos, o Brasil já recebeu US$ 6 bilhões em empréstimos do Banco dos Brics, sendo que o valor mais alto foi de US$ 1,2 bilhão para o financiamento de infraestrutura sustentável.