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Para onde vai o dólar: é hora de comprar?

08 mar 2019, 11:48 - atualizado em 08 mar 2019, 12:12

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José Castro, autor da série Trading Journal na Inversa Publicações

Caro leitor,

Os ruídos políticos, principalmente os receios quanto à habilidade de negociação do governo para aprovar a reforma da Previdência, têm pressionado o mercado financeiro e vão continuar provocando volatilidades até que o avanço nas discussões fique mais evidente.

Assim, vimos a tendência de alta no curto prazo do Ibovespa sendo ameaçada após o índice romper os 94 mil pontos ontem (07/03). Apesar disso, a tendência principal de alta segue inalterada, uma vez que mesmo com a recente correção, o índice ainda sobe algo em torno de 7% em 2019.

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Vale lembrar que esse processo e correção já vem ocorrendo desde a semana passada, depois que o presidente Jair Bolsonaro afirmou estar disposto a negociar alguns pontos da reforma da Previdência, antes mesmo do início das discussões com o Congresso. Entre os pontos que o presidente se mostrou disposto a negociar estaria a redução da idade mínima de aposentadoria das mulheres para 60 anos, em vez de 62, conforme apresentado no projeto inicial.

O mercado não está gostando nem um pouco de diversas declarações do presidente e sua equipe. Claro que todos nós sabemos que a proposta de reforma da Previdência enviada para o Congresso passará por modificações. No entanto, o que mais incomoda é a falta de habilidade já demonstrada neste início do processo, pois ele mal começou e o governo já dá sinais de que cederá facilmente.

Assim, a Bolsa brasileira e o dólar sofrerão comportamentos peculiares e, em alguns momentos, vão fazer movimentos tímidos e sem muita expressão, à espera de fatos relevantes. Em outros, terão movimentos fortes, precificando cada nova notícia que vem dos cenários político e econômico e que podem trazer muita volatilidade.

Nesse cenário mais estressado e volátil, o dólar tende a ir para uma direção e a Bolsa, para outra.

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É exatamente isso que está acontecendo agora. Na última semana a Bolsa brasileira caiu 3,19% e o dólar valorizou-se 1,26%. Apenas nessa semana mais curta pós-carnaval a moeda norte americana já sobe quase 3%, encostando nos R$3,90.

Por isso, é sempre importante ter seguros na sua carteira, como nos mostrou recentemente a última eleição no Brasil onde o dólar saiu de algo em torno de R$ 3,15 alcançando cotações acima dos R$ 4,20 em apenas três meses e o Ibovespa caiu em torno de 15%.

O dólar é um instrumento de diversificação e proteção (hedge) do patrimônio contra um cenário desfavorável. Não somente uma proteção para o seu portfólio de investimentos como também para os seus planos como uma viagem ao exterior.

Mas será que vale a pena comprar dólar agora? Leia abaixo para entender a tendência da moeda norte-americana e ver uma sugestão de proteção para este cenário.

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A rápida virada começou na última sexta-feira quando o contrato do dólar futuro voltou a encostar na resistência de R$ 3.800. Porém, desde janeiro parecia que nada iria mudar e o dólar se mantinha numa tendência lateral (congestão) entre R$ 3.800 e R$ 3.680.

Após tentar uma reação ao subir até o nível de R$ 3.800 no dia 1º de março, o dólar perdeu pressão e falhou, pela quarta vez no ano, ao tentar ultrapassar esse preço.

Finalmente, na quinta tentativa conseguiu definitivamente ultrapassar este nível (R$ 3.800), em plena quarta-feira de cinzas, subindo quase 1,5% ao atingir a cotação de R$ 3.900.

A tendência atual foi revertida para alta e o próximo objetivo graficamente falando é em torno dos R$ 3.950.

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Já havíamos comentado na minha série Trading Journal que a compra se tornaria interessante quando voltasse a se aproximar e ultrapassar R$ 3.800.

Por isso, sugiro manter uma parte do portfólio total de investimentos em dólar, seja para proteção para quem investe em Renda Variável como para obter retornos com a valorização da moeda norte-americana.

Para quem não deseja fazer trades, apenas se posicionar no dólar de forma passiva, os fundos cambiais atrelados ao dólar são alternativas para proteção para o seu portfólio.

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Quer ver como sugerimos investir no dólar? Clique aqui.

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