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Para não executar dívida da Odebrecht, Caixa quer ações da Braskem, diz Estadão

05 jun 2019, 10:57 - atualizado em 05 jun 2019, 10:59
Braskem
De acordo com a publicação, a mesma avaliação é feita pelo Banco Votorantim

Por Investing.com

Com o fracasso das negociações para a venda da participação da Odebrecht na Braskem (BRKM5) para a LyondellBasell, a Caixa Econômica Federal quer as ações para petroquímica para não executar a dívida da empreiteira. Na visão do banco, esse é o único caminho que resta, principalmente após a Atvos, braço sucroenergético, ter pedido recuperação judicial. As informações são da edição desta quarta-feira da Coluna do Broad, do Estadão.

De acordo com a publicação, a mesma avaliação é feita pelo Banco Votorantim, mas, a exemplo da Caixa, a instituição não tem as ações da Braskem como garantia. Desta forma, há a necessidade de um acordo com outros credores.

Outro obstáculo à pretensão dos bancos é que praticamente todas as ações, informa o jornal, estão já atreladas a empréstimos. O problema é que, ao contrário do ano passado com a expectativa do fechamento do negócio com a LyondellBasell, a tendência é de desvalorização. A iminência do fechamento do negócio fez com que a Odebrecht conseguisse levantar novos empréstimos.

Somente na sessão de ontem, o valor de mercado da participação da empreiteira na petroquímica caiu em R$ 1,557 bilhão, para R$ 10,5 bilhões. Desde a maior cotação do ativo, em fevereiro deste ano, a queda foi de R$ 6,7 bilhões.