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Para mostrar que não teme pós-eleições, Bloxs prepara novos CRAs, CPRs e crowdfunding

28 set 2022, 14:56 - atualizado em 28 set 2022, 15:49

 

Fazendeiro Agricultura Agronegócio
Investimentos no agronegócio continuarão em alta, sem riscos políticos (Imagem: Unsplash/Ajmal Ali)

A enxurrada de operações estruturadas e fundos do agronegócio (Fiagro) nos últimos três anos, dentro dos modelos mais clássicos de investimentos, quanto de instrumentos alternativos tais como as alocações de recursos coletivos, está em linha com um setor que não deverá sofrer revezes seja qual for o novo presidente.

A Bloxs Investimenos acredita nisso e já tem negociações para novas captações, ela que começou com o crowdfunding e se lançou mais recentemente com Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Cédulas do Produtor Rural (CPRs).

Ou seja, os clientes da boutique de investimentos não temem pelo futuro, da mesma forma que os investidores não fugirão da compra desses títulos, mesmo que no curto prazo possa haver algum ruído pós-eleições e, talvez, nos primeiros tempos da nova presidência de Lula ou da renovada de Jair Bolsonaro.

Em termos gerais, se for olhado pelas grandes rubricas do agronegócio, o desenvolvedor de negócios da Bloxs, José Luiz Bassani, vê alguns desafios, como a alta dos juros mundo afora, desaceleração econômica e o câmbio imprimindo incertezas, mas a força do conjunto do setor no Brasil e sua participação global são os aspectos compensadores.

Com o fator positivo de que o agronegócio continuará necessitando captar recursos para se manter na liderança e os investidores continuarão em busca de um cardápio variado para proteção do capital em um mundo cada vez mais volátil.

A Bloxs, por exemplo, cresceu, inclusive, durante o boom da B3 (B3S3).

Isto é, mesmo com a concorrência do mercado de ações, a empresa partiu com os contratos de investimentos coletivos para inúmeras empresas, de produção de mogno a confinadores de boi, entre outros, todos com captação integral, bons retornos sobre capital investido e garantias da CVM.

Com o agro na vitrine, Bassani acusa mais de R$ 112,3 milhões em captações, sendo R$ 85,5 milhões em instrumentos do mercado de capitais, como os CRAs e as CPRs.

É o segundo setor – 25% de tudo que a Bloxs operou e opera – e candidato sério a ser o primeiro, acredita o executivo financeiro.

Com Lula ou sem Lula, para ficarmos no nome que ainda causa algum temor, entre os empresários do agronegócio, na adoção de políticas que possam frear o desenvolvimento setorial.

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