Ibovespa Para Itaú BBA, Selic hibernará em 6,5% na ausência de choques
O Itaú BBA divulgou em relatório sobre macroeconomia brasileira nesta terça-feira (18) que a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) surpreendeu, ao reintroduzir no documento a afirmação de que o balanço de riscos é assimétrica, com prevalência de riscos de alta da inflação.
A autoridade monetária também concluiu, segundo a equipe de análise, que suas estimativas seguem consistentes com a convergência da inflação em direção às metas propostas para 2019 e 2020. “A nosso ver, isso reforça a perspectiva de que a taxa Selic deve hibernar no nível atual de 6,5% a.a. por algum tempo, na ausência de choques significativos”, disparam os analistas.
Em relação à futura normalização da política monetária, o banco brasileiro só acredita que a mesma se inicie em algum momento de 2020.
Retomada gradual, com possíveis riscos
O Copom avalia que os indicadores recentes de atividade econômica indicam retomada gradual do nível de produto. “O cenário externo permanece desafiador para economias emergentes, sendo os principais riscos aqueles associados ao aumento da aversão a risco nos mercados internacionais, à normalização das taxas de juros em algumas economias avançadas e às incertezas referentes ao comércio global”.
Por fim, o Itaú BBA ressalta que os riscos existentes no cenário de médio e longo prazos se relacionam principalmente andamento de reformas e ajustes para a economia brasileira.
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