Internacional

Para entrar no clube do 1% dos EUA, é preciso ganhar US$ 500 mil

13 fev 2020, 18:11 - atualizado em 13 fev 2020, 18:11
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Para entrar no grupo nos Emirados Árabes Unidos, rico em petróleo, é preciso renda superior a US$ 900 mil, ou 12 vezes mais do que na Índia (Imagem: Christopher Pike/Bloomberg)

“1% mais rico” é símbolo de riqueza e poder graças a um movimento de protesto. Desde que o Occupy Wall Street popularizou o termo quase uma década atrás, a desigualdade aumentou e esse grupo exclusivo ficou mais rico e influente.

No entanto, o 1% no topo cobre uma ampla gama de perfis, de profissionais prósperos a bilionários com mais riqueza do que muitos países. E a dificuldade de fazer parte do grupo varia muito, dependendo de onde você mora.

Para entrar no grupo nos Emirados Árabes Unidos, rico em petróleo, é preciso renda superior a US$ 900 mil, ou 12 vezes mais do que na Índia, um mercado em desenvolvimento tão populoso que o 1% no topo inclui mais de 13 milhões de indivíduos.

Em grande parte do mundo desenvolvido, uma renda de US$ 200 mil a US$ 300 mil coloca um indivíduo no clube do 1%.

Nos EUA, os ricos têm se distanciado da classe média e trabalhadora, cuja renda mal cresceu nas últimas décadas. A desigualdade está aumentando, mesmo dentro do 1% no topo da pirâmide.

Embora sejam necessários cerca de US$ 500 mil por ano para entrar no clube do 1% dos EUA, entrar na faixa do 0,1% agora exige renda anual de mais de US$ 2 milhões. O piso para o 0,01% supera US$ 10 milhões.

O que devem

Alguns países fazem grandes esforços para atrair o 1% global e sua riqueza.

Cingapura e Mônaco, por exemplo, se transformaram em paraísos fiscais, onde os ricos podem viver e investir sob uma carga tributária e regulatória mais leve.

Algumas nações ricas em petróleo e gás também podem se dar ao luxo de não tributar os 1% mais ricos.

Na maior parte do mundo, porém, políticos usam impostos para tentar igualar o jogo entre os ricos e o restante da população. Em muitos países com imposto de renda progressivo, as alíquotas mais altas aplicam-se apenas à parte mais rica do 1%.

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