Para efeito de seguro rural e Proagro, zoneamento agrícola captura as mudanças climáticas?
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revisa anualmente o nível risco da agricultura de ciclo curto e, periodicamente, as perenes, com base nos efeitos climáticos, principalmente, cumulativos por regiões.
Até que ponto essas revisões estão captando as mudanças climáticas – como secas e calor extremos, menores índices pluviométricos, diminuição das reservas hídricas, entre outros -, é o que Money Times quis saber.
Quando o governo ou a Embrapa, que produz os pareceres, se manifestarem, voltaremos ao tema.
De momento, vale lembrar que se o produtor não atender as exigências quanto ao plantio na época certa e com os cultivares mais adequados, com base nas revisões do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), não tem direito a se creditar ao prêmio do seguro rural e nem ao Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (Proagro).
São mais de 40 Zarcs e nesta quarta (13), o Mapa publicou nova portaria para o da maçã, abrangendo novas regiões produtivas no Rio Grande do Sul, com riscos hibernais para diversas fases da cultura.
Esses programas estabelecem riscos de 20% a acima de 40%, considerando o piso como sendo o mais recomendado para plantio, e o teto, como o mais crítico.
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