Para diversificar: o fundo imobiliário que reúne escolas, lojas, supermercados e galpões; vale a pena?
Um fundo imobiliário em especial tem chamado a atenção da XP Investimentos: o CSHG Renda Urbana (HGRU11), que reúne desde escolas, passando por supermercados e lojas até galpões e que pode ser uma opção para diversificar os investimentos.
A corretora reiterou a recomendação de compra do HGRU11, com preço-alvo de R$ 137 por cota.
Segundo os analistas Ronaldo Candiev, Maria Fernanda Violatti e Renan Manda, o ativo possui alto nível de diversificação nas suas receitas, com portfólio de ativos e inquilinos nos mais variados setores da economia.
“No mais, o patrimônio líquido do FII está alocado não apenas em imóveis físicos (74.4% do PL), mas também em cotas do fundo SPVJ11 (ativos do atacadista do Assaí), FIIs e CRIs (25% do PL), amplificando o fator diversificador das receitas do fundo”, afirmam.
Outro ponto que chama atenção do trio é sua alta previsibilidade e proteção contratual.
“Com 91,3% dos contratos atípicos, o fundo não só é mais resiliente em momentos de baixa de mercado (onde a vacância tende a subir) como detém maior previsibilidade dos rendimentos e maior segurança contratual”, completam.
Além disso, os especialistas da XP destacam a sua rentabilidade, que supera o Ibovespa e o IFIX e encontra-se na sua menor relação de preço sobre valor patrimonial por ação (P/VPA) dos últimos 12 meses.
“Esperamos rendimento de R$ 8,5 por cota nos próximos 12 meses e entendemos ser um ponto de entrada interessante para os investidores orientados ao longo prazo”, calculam.
Qualidade com boa localização
Entre os clientes do fundo, destacam-se as redes de educação Ibmec, São Judas, Estácio e Anhembi Morumbi, além das varejistas Big, Maxxi e Lojas Pernambucanas.
“Vale ressaltar que o varejo alimentício foi considerado serviço essencial e durante a pandemia da Covid-19 o segmento manteve suas operações”, acrescentam.
Em relação aos contratos, 100% vencem somente em 2025 e 84% são indexados ao IPCA (índice de preços ao consumidor amplo), ou seja, ganham com a inflação.
E quando se fala em fundos imobiliários, a localização é de suma importância. No caso do CSHG Renda Urbana, 70% dos ativos ficam em São Paulo, 10,5% no Paraná e 8,5% no Rio de Janeiro.
No ano, o HGRU11 acumula queda de 9,76%