Para chamar de seu, Brasil terá defensor em organização mundial de carne sustentável
Os frigoríficos brasileiros, algumas das principais entidades de classes, empresas que fazem parte da cadeia de proteína animal e outras interessadas direta e indiretamente, contarão com um membro no board da maior organização mundial crítica ao desmatamento para “mostrar ao mundo que a brasileira já é mais sustentável”.
Assim se apresenta Luiza Buscato, que vai defender o setor nacional, alvo prioritário dos ataques de governos e organizações internacionais, na Global Roundtable for Susteinable Beef (GRSB).
Ela já é diretora-executiva da versão brasileira da GTPS, que abriga associados como Marfrig (MRFG3), Frigol, Ceva, Agrindus, Carrefour, GPA, Santander, entre várias outros, como a Famasul, dos agropecuaristas do Mato Grosso do Sul.
E faz eco a muito do que discute – e se defende internamente – a respeito do perfil do Brasil na produção animal.
“Muitas das metas e estratégias do GRSB não estavam sendo pensadas considerando o nosso cenário e meu principal foco será justamente o de trazer posicionamentos regionais para o global”, comentou Luiza.
Se e como vai funcionar, mudando o conceito que o Brasil goza no exterior, é história que veremos, depois, por exemplo, de acusações como a de ontem, do Ministério Público Federal (MPF), de que o JBS (JBSS3) teria adquirido mais de 93 mil cabeças de gado de origem irregular.