Para a TIM, mesmo com remédios desproporcionais, operação é importante
Em sustentação oral, o representante jurídico da TIM (TIMS3) defendeu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a compra da Oi pela companhia, Claro e Vivo. O advogado disse que os remédios negociados são desproporcionais e podem afetar os negócios da TIM, tendo em vista sua estrutura. Mas, mesmo assim, a empresa aceitou, tendo em vista os efeitos positivos da operação.
O advogado defendeu que a Oi está saindo do mercado, já que está em recuperação judicial há cinco anos. Além disso, segundo a empresa, a operação é necessária para garantir investimentos ao mercado de telefonia móvel.
Segundo a TIM, uma rejeição da operação colocaria a Oi em um novo leilão, o que acarretaria riscos à companhia e aos clientes.
Além disso, a TIM também defendeu que a operação já foi aprovada pela Anatel e deve seguir assim no órgão de defesa da concorrência.