Bradesco Corretora

Papel e celulose: O que esperar para os resultados da Suzano, Duratex e Klabin no 2º trimestre

19 jul 2019, 20:11 - atualizado em 19 jul 2019, 20:11
Para os analistas Tiago Lofiego e Luiza Mussi, a dinâmica do mercado de celulose permaneceu desafiadora no segundo semestre de 2019 (Imagem: Agência Brasil)

A Bradesco Corretora traçou as expectativas para os resultados da Suzano (SUZB3), Duratex (DTEX3) e Klabin (KLBN11) para o segundo trimestre, mostra relatório divulgado nesta sexta-feira (19).

Para os analistas Tiago Lofiego e Luiza Mussi, a dinâmica do mercado de celulose permaneceu desafiadora no período, com os preços da celulose fibra curta caindo US$ 20 por tonelada e longa caindo US$ 30 por tonelada no comparativo trimestral.

“Esperamos que o Ebitda da Suzano deva aumentar 11% no trimestre para R$ 3,1 bilhões (-25% no comparativo anual), uma vez que a empresa voltou gradualmente ao mercado, após um primeiro trimestre muito fraco”, afirmam.

No caso da Klabin, os analistas preveem que a empresa publique números sem intercorrências, mas se beneficiando da diversificação de negócios.

“Para a Duratex, esperamos um segundo semestre mais saudável, com um aumento de 17% no Ebitda, impulsionado por uma melhora nas principais divisões”, argumentam.

Os analistas continuam cautelosos com a ação da Suzano, com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 39.  “Preferimos a Klabin (indicação de compra e preço-alvo de R$23,00). Para Duratex, permanecemos com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 16”, completam.