Papéis ‘da pandemia’ seguirão reforçando os negócios da Klabin, Suzano e seu pares
Dos produtos derivados da celulose, os novos paradigmas tecnológicos não conseguiram relegar a um plano secundário os papéis de higienização e os de embalagens de alimentos. E a pandemia tratou de colocá-los, de vez, a frente dos produtos para escritórios e gráficas.
Bom para a Klabin (KLBN3) e a Suzano (SUZB3), entre os principais participantes do mercado de celulose e papel, e para as outras, como Eldorado, Bracell, CMPC, LD Celulose, que estão em processos de ampliação de suas plantas visando também esses nichos de mercado.
Papéis tissue (higiênico, lenços e toalhas), empurrados pelos cuidados contra a covid, e cartão (embalagens de alimentos), graças ao food service, seguirão embrulhando para presente os resultados das empresas, segundo dados da Valmet.
Principal fornecedora global de tecnologias em equipamentos para o setor, a multinacional identifica, por exemplo, que a produção de celulose aumentará em torno de 20% até 2025, no Brasil. E aumentará a distância que o País mantém, sobre os outros, na liderança do fornecimento mundial.
Para a América do Sul toda, a capacidade produtiva deverá crescer 35% até 2030, segundo projeções do player finlandês, assinadas pelo direto de Celulose e Energia, Fernando Scucuglia.