Comprar ou vender?

Pão de Açúcar: XP mantém recomendação de compra com reestruturação do Walmart

12 ago 2019, 10:48 - atualizado em 12 ago 2019, 10:49
Analistas avaliam impactos para varejistas (Imagem: Patrick T. Fallon/Bloomberg)

A XP Investimentos publicou relatório nesta segunda-feira (12) analisando os impactos da reestruturação do Walmart sobre os papeis de Pão de Açúcar (PCAR4) e Carrefour (CRFB3).

Os analistas mantêm a recomendação de compra para as ações do Pão de Açúcar (PCAR4), com preço-alvo de R$ 124,00 por ação – upside (potencial de valorização) de 34,8% em relação ao último fechamento.

Por sua vez, os papeis do Carrefour (CRFB3) possuem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 25,00 por ação – upside equivalente a 8,6% conforme a cotação da última sexta-feira (9).

Processo longo

“Ainda que a reestruturação sob o comando da Advent signifique uma concorrência melhor estruturada, é importante ter em mente que a operação do Walmart vem sofrendo ao longo dos últimos anos e o processo de recuperação deve ser longo, com foco na melhora da rentabilidade e não maior agressividade em preços”, avalia a corretora.

Por último, os analistas destacam os seguintes pontos na reestruturação: mudança nos nomes das lojas, de Walmart e Hiper Bompreço para Big e BIg Bompreço, respectivamente; mudança de 27 lojas para o formato atacarejo; maior exposição às marcas Maxxi (47 lojas de atacarejo) e Sam’s Club (27 lojas).

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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