Pão de Açúcar (PCAR3) ou Assaí (ASAI3): Uma ação pode saltar 83%, preveem analistas
Desde que deixou o controle direto do Pão de Açúcar (PCAR3), o Assaí (ASAI3) se tornou o papel favorito de muitos analistas. A empresa é vista com bons olhos devido seu modelo de negócios, centrado no atacarejo. E é exatamente esse o ponto que fez o Godman Sachs eleger a rede como a favorita do setor.
Segundo o banco, em um Brasil com baixo crescimento, o segmento tem maior resiliência. Porém, mesmo assim, os resultados da companhia, como o crescimento vendas nas mesmas lojas (SSS), devem ser impactados pelo fim do auxílio emergencial.
“No entanto, nós esperamos que o Assaí continue a apresentar um crescimento de receita convincente, não apenas na integração das lojas Extra adquiridas, mas também da continuidade das inaugurações orgânicas e ganhos em ações no atacarejo e em outros formatos de varejo”, completa.
Pelos cálculos do Goldman Sachs, o Assaí está negociado a 15,6 vezes o preço sobre o lucro, bem abaixo da média histórica.
O banco tem recomendação de compra para as ações com preço-alvo de R$ 22, potencial de alta de 88%.
E o Pão de Açúcar?
Para o Pão de Açúcar, o Goldman segue mais cético. A recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 25, potencial de alta de 31%.
Com o cenário macroeconômico e as vendas das lojas Extra, o banco cortou a projeção de Ebitda em 6%.
“Embora nós esperamos que a venda do Extra seja um acréscimo de margem, mantivemos nossa a margem EBITDA previsto para 2022 praticamente inalterada, pois acreditamos que pode haver alguma pressão durante o processo de reorganização”, justifica.