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Pão de Açúcar está 29% abaixo do preço justo, mas tempo está acabando

08 fev 2021, 13:07 - atualizado em 08 fev 2021, 13:07
Assaí Pão de Açúcar
Emancipação: Assaí prepara abertura de capital no Brasil e nos EUA (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) são uma boa opção para quem busca ganhos no curto prazo. A avaliação é do BTG Pactual (BPAC11), que divulgou um relatório sobre o assunto nesta segunda-feira (8). Para o banco, os papéis estão 29% abaixo do valor justo, mesmo após a recente alta.

Luiz Guanais, Gabriel Savi e Victor Rogatis, que assinam a análise do BTG, chegaram a essa conclusão por meio da análise de múltiplos e do método de soma das partes. O trio projeta uma receita total de R$ 54,5 bilhões para o GPA neste ano, com margem ebitda de 8% e lucro líquido de R$ 500 milhões – o que resulta em uma margem líquida de cerca de 1%.

A equipe do BTG considerou um múltiplo Preço/Lucro projetado para 2021 de 12 vezes, abaixo da média mundial do setor, de 17 vezes. Para o Assaí, bandeira de atacarejo que é a nova estrela do grupo, o múltiplo é de 18 vezes.

Soma maior que o todo

Combinando tudo, o BTG afirma que o valor de mercado do GPA é de R$ 29,4 bilhões, 29% acima do atual patamar.

O problema é que parte relevante desse valor provém do Assaí, que está em processo de abertura de capital no Brasil e nos EUA. Para se ter uma ideia, o BTG projeta receitas de R$ 44 bilhões apenas para essa bandeira neste ano.

A margem líquida estimada é de 3%, o que embute um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão.

O BTG lembra que a abertura de capital do Assaí será concluída entre fevereiro e março. “Embora não seja uma notícia nova no mercado, ainda vemos um relevante upside para ser capturado, num cálculo de soma das partes, o que reforça o GPA como uma oportunidade de curto prazo para os investidores”, afirmam os analistas.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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