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Pão de Açúcar cai e CSN avança mais de 2% em dia de divulgação de balanço

20 fev 2019, 12:29 - atualizado em 20 fev 2019, 12:29

Por Investing.com – Nesta quarta-feira, após o encerramento dos mercados, o Pão de Açúcar (PCAR4) e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) divulgam o resultado do quarto trimestre do ano passado. As ações da rede de supermercados têm queda de 0,51% a R$ 97,57, enquanto as da siderúrgica somam 2,56% a R$ 10,40.

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Para o Pão de Açúcar, o consenso do mercado aponta que o lucro líquido por ação será de R$ 1,10, sendo que no terceiro trimestre do ano foi de R$ 0,75, em um cenário que era esperado resultado de R$ 0,80. Já no mesmo período do ano anterior, o lucro foi de R$ 0,98, também abaixo dos R$ 1,11 estimados.

Em relação à receita, a projeção com base na mediana dos analistas é de R$ 14,11 bilhões, contra R$ 12,6 bilhões apurado entre julho e setembro de 2018 (contra consenso de R$ 12,7 bilhões). Já no quarto trimestre de 2017, o faturamento foi de R$ 12,5 bilhões, ante estimativa de R$ 13,96 bilhões.

Em relação à CSN, o consenso indica que o lucro será de R$ 0,66 para cada ação, o que representará um crescimento diante do resultado anterior de R$ 0,54, quando a estimativa era de R$ 0,52. No mesmo trimestre de 2017, o lucro foi de R$ 0,16, superando o consenso da época de prejuízo de R$ 0,03.

Para as receitas, a mediana dos analistas indica R$ 5,83 bilhões, diante de R$ 6,17 bilhões do terceiro trimestre (contra estimativa de R$ 6,16 bilhões) e de R$ 4,96 bilhões do período entre outubro e dezembro de 2017, quando a estimativa era de R$ 5,04 bilhões.

BB-BI

O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) explica que o quatro trimestre é sazonalmente mais fraco devidos a temporada festiva no Brasil e ao período de férias. Mesmo assim, quando comparado ao ano anterior, devem ser observados avanços nos números da CSN.

No resultado consolidado, as receitas devem apresentar uma retração de 3% t/t, porém alta de 22% a/a. Os volumes retraíram t/t em razão do trimestre mais fraco; entretanto, os preços devem compensar parcialmente esta queda, com a companhia repassando alguns custos e reparando as margens.

Assim, é esperado um EBITDA 8,4% menor t/t, mas 31% maior que o 4T17.

No segmento de siderurgia, os volumes vendidos devem vir levemente abaixo t/t, com as exportações em queda devidos à venda de ativos, porém parcialmente contrabalançados pelas vendas no mercado interno. CPV e VG&A sofrerão o impacto de custos maiores devido a estocagem de placas para o período de parada programada de manutenção.