Futebol

Palmeiras: ‘Mina de diamantes’ garante ponto de equilíbrio e disputa com Flamengo; entenda

23 jul 2024, 15:38 - atualizado em 23 jul 2024, 16:11
palmeiras flamengo
Apesar de disputar contra um faturamento bilionário do Flamengo, Palmeiras tem tido nas suas crias da academia uma fonte recorrente de receita (Foto: Cesar Greco)

O Sports Market Makers realizou na última semana uma live, destrinchando o balanço financeiro dos 20 clubes que disputaram a Série A do Brasileirão, com base no Relatório Convocados, de Cesar Grafietti, com números de 2023.

Entre os clubes mencionados, está o Palmeiras, que fora de campo, segue com uma situação financeira muito confortável, o que permite que o clube faça muitos investimentos em seu elenco, sem prejudicar o orçamento.

Um dos destaques do clube paulista está na venda de atletas da sua base, visto a partir do Ebitda não recorrente, que totalizou R$ 228 milhões em 2023.

Vale lembrar que esse valor não contabiliza a venda da joia palmeirense Estevão, de 17 anos, negociado para o Chelsea da Inglaterra por 60 milhões de euros (cerca de R$ 364 milhões). Com isso, o Palmeiras tem nas suas categorias de base um trunfo, que tem garantido fortes receitas ano a ano.

No fim de 2022, o clube acertou a venda de Endrick para o Real Madrid, em uma operação milionária que envolvia 35 milhões de euros (R$ 186 milhões na cotação atual) fixos, além de 25 milhões de euros (R$ 133 milhões) variáveis. Até o momento, o garoto já garantiu R$ 251 milhões aos cofres do verdão.

A fórmula palmeirense

O sucesso se traduz dentro de campo. De 2015 para cá, o time conquistou 2 vezes a Libertadores (2020 e 2021), 3 vezes o Campeonato Brasileiro (2016, 2018 e 2022), 2 vezes a Copa do Brasil (2015 e 2020), 4 vezes o Campeonato Paulista (2020, 2022, 2023 e 2024), além dos títulos da Recopa (2022) e da Supercopa do Brasil (2023).

“O Palmeiras disputa com um rival (Flamengo) que fatura muito mais que ele, R$ 1,4 bilhão contra R$ 829 milhões. O clube encontrou seu ponto de equilíbrio com uma alavancagem de 0,6x e um gasto elevado de 73%, mas mesmo assim, um Ebitda recorrente de R$ 41 milhões. Ou seja, eu gasto muito, tenho pouca dívida, mas mesmo assim tenho minhas finanças no azul”, vê Lucas de Paula, co-fundador da OutField.

O co-fundador da Outfield ainda ressalta a melhor gestão do clube frente ao Flamengo dentro de campo. “O Palmeiras demonstra um equilíbrio imutável há quase 5 anos, não gastando mais do que arrecada, para manutenção desse cenário nos próximos anos”, completa.

Na próxima semana, Palmeiras e Flamengo, clubes que tem dominado o futebol nacional nos últimos anos, medem forças pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Confira o trecho sobre o Palmeiras

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