Internacional

Países sul-americanos devem sair de uma só vez da Unasul, diz ministro

20 mar 2019, 16:50 - atualizado em 20 mar 2019, 17:06
(Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse hoje (20) que os países devem deixar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) de forma conjunta. Os presidentes de sete países da América do Sul confirmaram presença, nesta sexta-feira (22), em Santiago (Chile) onde será feito o anúncio oficial da criação do Prosul, projeto idealizado para substituir a Unasul, paralisada há mais de dois anos.

Integram o Prosul Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Costa Rica, Nicarágua, Panamá e República Dominicana. Confirmaram presença no encontro os presidentes da Argentina, da Colômbia, do Equador, do Paraguai, do Peru e do Brasil, além do Chile.

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“A ideia é que os países sul-americanos façam um movimento em conjunto [de sair da Unasul]. Estamos pensando se é na visita ou logo depois. Mas a ideia é fazer em conjunto”, disse o chanceler em entrevista coletiva no Palácio Itamaraty.

Para Araújo, a Unasul é um organismo que “já nasceu com vícios de origem” e será substituído por um organismo “mais leve” que se dedique a iniciativas concretas entre os países da América do Sul. “É preciso que continue existindo um organismo de maneira leve, flexível e prática, que reflita o fato de que você tem uma região que precisa se integrar”, afirmou.

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Cúpula

O presidente Jair Bolsonaro vai participar em Santiago, no Chile, da Cúpula do Prosul que pretende marcar a retomada de negociações em torno da integração da região.

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A proposta idealizada pelo presidente chileno, Sebastián Piñera, tem formato mais enxuto e é menos onerosa a todos. Os presidentes devem anunciar o aval à nova composição ainda na sexta-feira, após a reunião.

Em Santiago, o ministro das Relações Exteriores do Chile, Roberto Ampuero, destacou a parceria com o Brasil. “É um dos melhores aliados históricos do Chile com o qual temos relações extraordinárias e que nos damos historicamente bem.”