Política

País terá que escolher entre ajudar vulneráveis ou pagar precatórios sem parcelamento, diz Guedes

01 out 2021, 12:31 - atualizado em 01 out 2021, 12:31
Paulo Guedes
“O Congresso aprovando a PEC dos Precatórios e aprovando a reforma do Imposto de Renda, nós temos garantido o Bolsa Família subindo mais de 60%, bem mais do que subiu a comida, o combustível, tudo isso”, disse Guedes (Imagem: Flickr/Edu Andrade/Ascom/ ME)

O país terá que fazer uma escolha entre ajudar vulneráveis ou pagar os precatórios de forma imediata, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta sexta-feira, reiterando que o governo precisa da ajuda do Congresso para viabilizar o reforço do Bolsa Família.

Em solenidade no Palácio do Planalto, Guedes disse que o governo recebeu comandos conflitantes. De um lado, é obrigado a pagar os precatórios “instantaneamente” e, de outro, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o governo passe a pagar a partir do próximo ano a renda básica de cidadania.

“Se o próprio Supremo nos dá um comando para aumentar a base e o valor da renda básica, ou do auxílio emergencial, e nós estamos passando de 14 para 17 milhões (de beneficiados) e estamos passando (o valor do benefício) de 180 reais para quase 300 reais, …esse comando conflita com o comando de pagar os precatórios instantaneamente, então nós temos que escolher”, disse Guedes.

O ministro afirmou que aguarda então uma orientação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas que conta também com a contribuição do Congresso com a aprovação da PEC dos Precatórios e da reforma do Imposto de Renda.

“O Congresso aprovando a PEC dos Precatórios e aprovando a reforma do Imposto de Renda, nós temos garantido o Bolsa Família subindo mais de 60%, bem mais do que subiu a comida, o combustível, tudo isso”, disse Guedes.