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Ação da Pague Menos (PGMN3) pode subir 60%, diz Safra; veja por quê

25 mar 2022, 13:25 - atualizado em 25 mar 2022, 13:26
Hypera (HYPE3), juros sobre capital próprio
O novo preço-alvo da Pague Menos (PGMN3) é de R$ 15,40, uma alta de 60% frente o atual valor de negociação. (Imagem: Pixabay/@pexels)

O Banco Safra reiterou sua recomendação de compra das ações da Pague Menos (PGMN3) neste mês de março, e classificou o papel como o seu favorito no setor de varejo farma. O novo preço-alvo da ação é de R$ 15,40, uma alta de 60% frente o atual valor de negociação, a R$ 9,60.

Os analistas do banco, Vitor Pini, Tales Granello e Gabriela Ferrante, que assinam o relatório, conversaram com o CFO, Luiz Novais, e o gerente de RI, Renan Figueiredo, para discutir as perspectivas e oportunidades da empresa.

Para os especialistas, os principais destaques foram: o crescimento, com maior ritmo de abertura de lojas (120 em 2022) e ganho de market share; o aumento da margem ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização; a Extrafarma, pronta para assumir e melhorar os resultados; e perspectivas positivas para 2022.

A Pague Menos ainda está avaliando em quais mercados específicos deve manter ou renomear as lojas. Mas os analistas do Safra mencionaram como principais impulsionadores da melhoria de vendas: “o aumento do sortimento; reduzir rupturas; e aumentar os serviços oferecidos”.

Além disso, para ganhos de margem os direcionadores selecionados foram: “sourcing estratégico; produtos de marca própria; melhor logística e cadeia de suprimentos – incluindo impostos de vendas otimizados com melhor aproveitamento dos centros de distribuição; e otimização da estrutura organizacional”.

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Resultados do 4T21

O lucro líquido ajustado da Pague Menos encolheu 30,8% no quarto trimestre de 2021 ante igual período de 2020, para R$ 26 milhões, de acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta quarta-feira (9).

Porém, o resultado saltou 83,9% no acumulado do ano, de R$ 96 milhões em 2020 para R$ 176,6 milhões em 2021.

A receita líquida da empresa no trimestre cresceu 6,2%, totalizando R$ 1,9 bilhão. No ano, o montante ficou em R$ 7,5 bilhões, representando um avanço de 9,8% sobre 2020.

Perspectivas 2022

O Safra avaliou que as perspectivas da empresa para 2022 reforçaram sua visão otimista. Os principais destaques do desempenho foram: perspectiva de crescimento; valorização atrativa; alto potencial de valorização; o valor incremental da aquisição da ExtraFarma; e uma TIR (Taxa Interna de Retorno) total atraente em uma análise de horizonte de 3 anos.

De modo geral, os especialistas esperam que as margens do 1S22 estejam pressionadas, devido ao  fechamento líquido de 4 lojas, enquanto no semestre haverá o impacto negativo das lojas recém-inauguradas e das lojas a serem inaugurada em 2022.

Contudo, para o segundo semestre, a expectativa é de “ganhos de margem com as alavancas mencionadas e a diluição das despesas decorrentes da alavancagem operacional principalmente com a combinação da Extrafarma.”

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