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PagBank: Diretor de investimentos dá dicas sobre como é trabalhar no mercado financeiro

30 maio 2022, 16:19 - atualizado em 30 maio 2022, 16:19
Diretor de investimentos do PagBank, André Souza Fernandes Carreira no mercado financeiro
Diretor de investimentos do PagBank, André Souza Fernandes, fala sobre carreira no mercado financeiro (Imagem: Divulgação)

Uma carreira, hoje em dia, vai muito além da graduação escolhida. Para aqueles que buscam atuar no mercado financeiro, há diversas possibilidades e estar pronto para elas é fundamental.

Com um mundo do trabalho cada vez mais dinâmico e digitalizado não tem como falar de carreira sem falar em tecnologia”, define o diretor de investimentos do PagBank, André Souza Fernandes.

Fernandes já passou por diversas funções de gestão, estratégia, produtos financeiros, educação, estruturação de produtos e empresas e projetos de mudança em corretoras, em bancos digitais e de investimentos como o BTG Pactual, Genial Investimentos e Ágora.

O trabalho no mercado financeiro

Com a crescente digitalização dos bancos e corretoras, uma carreira no mercado financeiro também envolve o uso de tecnologias, as quais, segundo o diretor, tornam as entregas mais fáceis.

“No mercado financeiro são altos os volumes de dados, informações e a necessidade de segurança. Isso passa por toda a experiência do profissional”, sinaliza Fernandes.

A tecnologia e a automação, para ele, facilitam as entregas e rotinas do campo profissional e conferem maior segurança para os dados que são em grande volume e estratégicos.

Características para quem quer uma carreira na área

Assim como em outros setores no mercado de trabalho, na área financeira algumas características e habilidades profissionais se destacam.

Como soft skills, o diretor de investimentos destaca: o trabalho em equipe, comunicação e empatia.

Além disso, ele identifica, principalmente nesse momento pós-pandemia, a importância do autogerenciamento — para lidar com as tecnologias e o home office — e a capacidade de evolução nas atividades diárias, buscando autonomia.

Outro ponto diferencial são as habilidade interdisciplinares – “tem que navegar em todas as frentes, entender que a evolução de uma carreira profissional está vinculada a outras dentro de uma empresa”, pontua.  

Já como hard skills, o especialista identifica que variam conforme a carreira e “onde a pessoa quer chegar, não onde está”, pois hoje a oferta de certificações, por exemplo, é vasta.

Para trabalhar no PagBank

Para trabalhar na área de investimentos, de acordo com Fernandes, todos os cursos profissionais são aceitos, pelo menos no PagBank.

Por lá, a preocupação maior é com o perfil.

“Habilidade técnica a gente ensina, o perfil é mais difícil de ensinar”, diz.

Ou seja, a empresa se preocupa em conhecer as características pessoais e as soft skills do profissional.

As características principais identificadas pela companhia são:

  1. Inovação e criatividade: capacidade de inovar e entregar;
  2. Simplicidade: saber ser simples, aplicando a simplicidade em todo as etapas para facilitar o processo de investimento sendo um “provocador para a simplicidade”;
  3. Ser um provocador: é quebrar as regras e paradigmas. É provocar, ler e ter a visão para saber ver a jornada com simplicidade.

“Mais importante é a jornada, não só a entrega”

O setor financeiro é conhecido por tem altos níveis de exigências e demandas de trabalho, mas, para o diretor, pensar assim é antigo e retro, “não faz sentido falar disso ainda hoje”.

Para ele, a metodologia ágil mudou esse cenário e atualmente “mais importante é a jornada, não só a entrega, já que a experiência de trabalho tem que ser positiva”, ressalta ele.   

Uma forma de fugir das configurações antigas, aconselha ele, é conhecer a carreira e a empresa quando estiver escolhendo, para ver se elas são adaptáveis para você: “o que é ruim para o outro, pode não ser ruim para você”, pontua.

“A pessoa precisa saber o que está fazendo”, acrescenta.

O diretor ainda diz que outra característica importante é a resiliência.

“As pessoas costumam se abalar no primeiro não que escutam, no atrito que a gente melhora.” 

Os três Cs: Competência, Comunicação e Coragem

Como dicas para quem quer trabalhar na área Fernandes elenca algo que chama de “Os três Cs”: 

  1. Competência: é a competência técnica, obtida por meio dos “olhos no livro” ao fazer bons cursos, por exemplo. Para ele, ela “depende só da gente”. 
  2. Comunicação: “não existem pessoas isoladas no mundo”. Saber se comunicar, vender o seu produto, é necessário, pontua.  
  3. Coragem: para o especialista é a caraterística fundamental. Se não tiver coragem para acordar as seis da manhã, para bater na sala do chefe, não adianta, “gente competente é promovida”. E acrescenta: “Primeiro faz, depois recebe a promoção”. 

O diretor de investimentos do PagBank identifica que teve mentores muitos importantes, como professores e familiares, mas o conselho que gostaria de ter recebido no início da sua carreira é: “não ter medo de desafios, tentar, ousar mais, tenta fazer a coisa acontecer”.

Para ele, no início da jornada profissional, principalmente, é possível aprender muito com os grandes profissionais.

Ousar mais, não ter medo de enfrentar as coisas, pensando no terceiro c, e desafiar com respeito e humildade é algo que ele identifica como exponencial.

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