Pagamentos: BTG eleva preço-alvo da Cielo, mas reitera preferência por PagSeguro e Stone
O BTG Pactual (BPAC11) elevou o preço-alvo das ações da Cielo (CIEL3), de R$ 4,50 para R$ 5. A recomendação, no entanto, permanece neutra.
Os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo preferiram manter cautela em relação à empresa, dando preferência para PagSeguro (PAGS) e Stone (STNE).
“No curto prazo, a PagSeguro é o nosso nome preferido para enfrentar a covid-19. Mais exposição ao segmento informal significa mais resiliência no volume total de pagamentos e em take-rates, e seu mercado acessível provavelmente crescerá depois da crise”, afirmaram Rosman e Peredo, em relatório divulgado aos clientes ontem (2).
Sobre a Stone, ação predileta a longo prazo, o banco destacou a boa atuação da administração, que conseguiu reagir rapidamente contra a crise e se adaptou à nova realidade.
O BTG também elevou os preços-alvos dos dois papéis, de US$ 30 a US$ 39 para a PagSeguro e de US$ 31 a US$ 41 para a Stone. A recomendação de compra foi mantida para ambas as empresas.
Resultados
A Cielo viu o lucro cair quase 70% no primeiro trimestre de 2020, totalizando R$ 166,8 milhões. As medidas de isolamento social implementadas no período corroboraram para o cenário desafiador da companhia, que continua enfrentando pressão nas margens.
O Ebitda atingiu R$ 573,9 milhões, queda de 30,7% na comparação anual.