Eleições

Paes e Crivella vão em busca de 3,3 milhões de eleitores no Rio de Janeiro

16 nov 2020, 8:01 - atualizado em 16 nov 2020, 8:01
Eduardo Paes
O ex-prefeito Eduardo Paes ficou na primeira colocação no primeiro turno, com 974,8 mil votos (ou 37,01% dos votos válidos) (Imagem: Agência Brasil)

Os candidatos que irão para o segundo turno da disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) e Eduardo Paes (DEM), vão buscar agora 3,3 milhões de eleitores.

Esse é o número de pessoas que não compareceram às urnas, votaram branco ou nulo ou que escolheram outros candidatos no primeiro turno da eleição.

O ex-prefeito Eduardo Paes ficou na primeira colocação no primeiro turno, com 974,8 mil votos (ou 37,01% dos votos válidos). “Essa cidade precisa de gestão, de alguém que dê solução aos problemas que os cariocas enfrentam. Vou buscar o apoio de todos os cariocas, conversar com todos eles, sejam eles no campo ideológico à direita ou à esquerda”, disse Paes.

Já o atual prefeito Marcelo Crivella obteve 576.825 votos (21,9% dos votos válidos). “Às vezes, o candidato vai ao segundo turno com 30%, 35%, mas não votando nele tem 70%, 65%.

É esse eleitor, que não votou nele, que o adversário vai buscar e ele também. E é isso que nós vamos ver agora, no segundo turno, que vai ser eletrizante”, disse Crivella.

O primeiro foco dos candidatos está nos votos recebidos por outros candidatos, que são aquelas pessoas que decidiram (ou puderam) ir às urnas e não quiseram votar em branco ou nulo.

Votos

São 1,08 milhão de eleitores, que votaram em Martha Rocha, do PDT (297,7 mil); Benedita da Silva, do PT (296,8 mil); Luiz Lima, do PSL (180,3 mil); Renata Souza, do PSOL (85,3 mil); Paulo Messina, do MDB (77,1 mil); Bandeira de Mello, da Rede (65,3 mil); Fred Luz, do Novo (46,2 mil); Glória Heloiza (13,8 mil); Clarissa Garotinho, do PROS (12,2 mil); Suêd Haidar, do PMB (3,8 mil); Cyro Garcia, do PSTU (3 mil); e Henrique Simonard (589 votos).

Mas há também a possibilidade de convencer 627,1 mil eleitores que, no primeiro turno, não se viram representados por qualquer candidato e decidiram votar em branco ou nulo. Por fim, há ainda 1,59 milhão de pessoas que não quiseram ou não puderam se deslocar até sua seção eleitoral para escolher o próximo prefeito.

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