Pacote de auxílios terá mais peso no arroz e feijão que vazio de oferta e novas safras menores
O vazio de oferta no arroz e feijão tende a crescer nas próximas semanas, com as primeiras semeaduras iniciando no Sul e Sudeste, respetivamente por cultura, indicando também safras menores a frente.
Mas não é a menor disponibilidade dos produtos que impulsiona as expectativas dos beneficiadores e empacotadores.
É o comportamento da desova dos R$ 12 a R$ 13 bilhões que estão chegando com os pacotes de auxílios concedidos pelo governo.
Há, portanto, esse fator de demanda favorável, e que pode mexer com o impacto inflacionário dos dois setores, embora os produtores estejam com preços defasados, explica o analista Vlamir Brandalizze.
No Rio Grande do Sul, com 70% do fornecimento nacional, a média de saca em R$ 75 é considerada no limite dos custos em alguns regiões e negativa em outras, de modo que a intenção de plantio vai para um segundo ano em baixa.
Cerca de 11% a menos em área, em torno de 100 hectares a menos. A troca por soja cresce.
O plantio começou na região de Agudo e de Jaraguá do Sul. No litoral Norte de Santa Catarina já tem alguma coisa também.
Para o feijão, São Paulo sai na frente, para começar a entrega o produto só lá para novembro.
Brandalizze vê negócios entre R$ 300 a saca para o carioca de piso inferior a R$ 370 para o tipo 9.
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