Otan precisa de maior prontidão e mais armas, diz chefe da aliança militar
A Otan precisa desenvolver “prontidão ainda maior” e fortalecer suas capacidades de armas ao longo de sua fronteira oriental na esteira da invasão da Ucrânia pela Rússia, disse o chefe da aliança militar nesta terça-feira.
O secretário-geral Jens Stoltenberg falou após conversas informais na Holanda com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, e líderes de Dinamarca, Polônia, Letônia, Romênia, Portugal e Bélgica antes de uma cúpula mais ampla da Otan em Madri no final do mês.
“Em Madri, vamos acertar um grande reforço da nossa postura”, disse ele. “Esta noite discutimos a necessidade de uma presença avançada mais robusta e uma prontidão ainda maior e mais equipamentos e suprimentos pré-posicionados.”
Respondendo a um pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, na terça-feira por mais armas de longo alcance, Stoltenberg disse que concorda que Kiev deve receber mais armamento pesado, mas não deu detalhes.
“A Ucrânia deveria ter mais armas pesadas, e aliados e parceiros da Otan estão fornecendo armas pesadas… e também estão intensificando”, disse Stoltenberg.
“Em termos de armamento, estarmos unidos aqui é crucial para a Rússia perder a guerra”, afirmou o líder holandês Rutte a repórteres em Haia. “E como não podemos ter um confronto direto entre as tropas da Otan e a Rússia, o que precisamos fazer é garantir que a Ucrânia possa lutar nessa guerra, que tenha acesso a todo o armamento necessário.”
Questionado sobre os pedidos da Suécia e da Finlândia para ingressar na aliança, Stoltenberg disse que está buscando “um caminho unido” para resolver a oposição da Turquia, que critica o que considera apoio sueco aos militantes curdos.
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