Os planos da ‘fazenda’ de R$ 2 bilhões para crescer na contramão dos frigoríficos
A Fazenda Futuro nasceu em 2019 e, com apenas quatro anos, já é avaliada em R$ 2,2 bilhões. A companhia conta com 10 mil pontos de venda no país, além de ter expandido para Inglaterra, Holanda, Paraguai e Estados Unidos.
A empresa atua em um mercado em crescimento: o de alimentos à base de plantas (plant-based), contrariando as frigoríficas e apostando em produtos que não tenham origem animal.
Nesse sentido, a companhia está na versão 3.0 do item carro-chefe, o hambúrguer de carne vegetal. Além disso, acaba de lançar o Futuro Aveia (leite vegetal) que, segundo o CEO da Fazenda Futuro, Marcos Leta, deve crescer pelo menos 130% até 2025.
Em entrevista ao Money Times, o fundador da marca destacou que a empresa é líder na categoria em que atua, com 44% de marketshare (quota de mercado), segundo um levantamento da Scanntech.
Leta destacou que a Fazenda Futuro busca reforçar o potencial do Brasil para ser um hub de produção plant-based para o mundo.
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Empresa com valuation bilionário
Leta acredita que o segredo para alcançar um valuation bilionário em poucos anos se traduz no potencial do plant-based. Na perspectiva do executivo, o trabalho conjunto de fornecedores, marcas e varejistas orienta os consumidores sobre os benefícios de mais dietas lideradas por plantas.
“A partir de nossa pesquisa com o consumidor, sabemos que o sabor e a semelhança com a carne são duas barreiras fundamentais para entrar na categoria, e é por isso que estamos continuamente melhorando a qualidade de nossos produtos para proporcionar a mesma experiência que com produtos de origem animal”.