As novas rotas para Cosan (CSAN3), Raízen (RAIZ4) e mais; os destaques do Agro Times
A primeira semana cheia de dezembro contou com temas relevantes para o setor agro, com destaque para a aprovação do acordo entre Mercosul e União Europeia após 25 anos de negociações.
Fora isso, a Raízen definiu os novos cargos para sua diretoria executiva, que juntam-se ao CEO Nelson Gomes e o CFO e diretor de relações com investidores Rafael Bergman.
E a BRF aprovou R$ 200 milhões em JCP a serem pagos até o fim do ano, enquanto a Suzano (SUZB3) pagará bolada de R$ 2,5 bilhões aos acionistas.
Os temas que mais se destacaram na última semana
5º lugar – Preço do milho fecha 2024 pressionado; veja o que pode mudar o cenário em 2025
O mercado de milho conviveu com preços pressionados ao longo de 2024, o que resultou em impactos para produtores no Brasil e no mundo. Até ontem (4), o contrato contínuo do milho em Chicago (CBOT) havia recuado em torno de 9% no acumulado do ano.
Os menores preços estiveram atrelados a perspectiva de uma boa safra na América do Sul em 2023/2024, que, apesar da perspectiva de uma produção aquém do potencial no Brasil, poderia vir boa por causa da safra Argentina.
4º lugar – Por que os preços do boi gordo voltaram a cair? ‘Os fundamentos para 2025 não mudaram’
Os preços do boi gordo recuam 7,97% na parcial de dezembro até quinta (5), de acordo com o indicador Cepea/B3. No mês passado, o indicador do animal teve uma alta de 10,47%.
Segundo Hyberville Neto, analista da HN Agro, a queda está atrelada ao recuo dos preços futuros no mercado futuro do boi (B3).
Top 3 do agro
3º lugar – Cargill planeja cortar cerca de 8.000 empregos por queda na receita
A trading global Cargill disse na terça-feira (3) que planeja cortar cerca de 5% de sua equipe, ou cerca de 8.000 empregos, depois que a receita caiu no ano fiscal mais recente conforme os preços das safras atingiram mínimas de vários anos.
As tradings agrícolas, incluindo a Cargill, que tem capital fechado, estão sob pressão, uma vez que os preços de commodities como trigo, milho e soja caíram para níveis próximos de mínimas de quatro anos e as margens de processamento das safras diminuíram.
2º lugar – Cosan (CSAN3) sob nova direção: Os novos rumos da holding, segundo analistas
A Cosan (CSAN3) realizou reunião na quarta-feira (4) com o seu novo CEO, Marcelo Martins, para explicar as recentes mudanças no comando da holding e estratégias da companhia para o presente e o futuro, com a participação do Bradesco BBI, XP Investimentos, Banco Safra e Goldman Sachs.
O foco da conversa ficou por conta da estrutura de capital da empresa e redução da alavancagem, especialmente na Raízen (RAIZ4) e no nível da holding. Com isso, a Cosan deve mudar seu foco para a eficiência, alocação diligente de capital, retorno sobre investimentos e excelência operacional.
1º lugar – Raízen (RAIZ4) quer vender ‘pacotão de usinas’ por R$ 1 bilhão, diz site
A Raízen (RAIZ4), subsdiária da Cosan (CSAN3), quer colocar a venda um pacote de cerca de R$ 1 bilhão em usinas de geração distribuída (energia renovável de pequeno porte) nos próximos meses, segundo o Valor Econômico.
A empresa já negociou, ao longo deste ano, cerca de R$ 1 bilhão de ativos desse porte, mas os recursos não entraram ainda no caixa.
Nesse pacote, estão usinas de pequeno porte nas fontes solar, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e biogás.