Os impactos da prévia da inflação acima do esperado em janeiro nos fundos imobiliários
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 oscila sem direção definida após abrir o pregão desta terça-feira (24) em alta. Hoje foi divulgada a prévia da inflação oficial do país (IPCA-15) de janeiro. O indicador exibiu alta de 0,55%, ante alta de 0,52% em dezembro.
O resultado não fugiu muito do observado um ano antes, quando ficou em 0,58% em janeiro de 2022. No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,87% em janeiro, ante 5,90% no número registrado até dezembro. A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2023 é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, para baixo ou para cima.
Por volta das 11h25 (de Brasília), o Ifix tinha ligeira queda de 0,07%, aos 2.814 pontos, ainda no menor nível em um mês.
Impacto nos FIIs
O analista de real estate da Empiricus Research, Caio Araujo, ressalta que o indicador veio marginalmente acima do esperado e, portanto, sem impacto significativo no mercado de FIIs. “Em geral, o mercado de fundos imobiliários já apresenta sensibilidade um pouco abaixo da média nesse tipo de cenário, dado que os contratos normalmente são corrigidos pela inflação”, comenta.
Porém, ele observa que os fundos de papel levam ligeira vantagem pela correção monetária nas operações. “Como o IPCA-15 foi bem próximo da expectativa, não esperamos reação dos papéis”, diz.
Fundos imobiliários em destaque
No horário acima, o destaque de alta ficava com o fundo de logística LogCP Inter (LGCP11), que subia 2,7%. Por outro lado, o Barigui Rendimentos Imobiliários (BARI11) operava na menor queda do dia, de 2,5%, devolvendo parte da alta de 3,5% na véspera.