Os cinco principais acontecimentos do setor DeFi em 2020
2020 foi um ano de acontecimentos importantes e o mesmo vale para o ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi).
Em 2020, DeFi passou pelo encerramento da stablecoin SAI, a febre do “yield farming” — quando formadores de mercado ganham recompensas para fornecer liquidez a um token específico — acabar e diversos projetos ultrapassarem a marca de US$ 1 bilhão em valor total bloqueado (TVL).
Confira cinco dos principais acontecimentos em DeFi de 2020:
1) Lançamento do token UNI
Em 16 de setembro, a grande corretora descentralizada Uniswap lançou UNI, seu próprio token de governança.
Diversas vezes, o volume da corretora Uniswap competiu com o de corretoras centralizadas como Coinbase.
2) “Vampire mining”
Em agosto, o protocolo SushiSwap foi lançado como uma bifurcação da Uniswap.
SushiSwap incentivou fornecedores de liquidez (LPs) da Uniswap com seus próprios tokens de governança para roubar a liquidez da Uniswap. E assim surgiu o processo de “vampire mining”.
3) A descentralização da plataforma Compound
Em 15 de junho, a Compound passou a distribuir tokens COMP e deu o controle de governança para seus usuários.
4) Yearn.Finance e a febre de “farming”
Yearn.Finance foi lançado em 17 de julho, apresentando um protocolo que busca pelos melhores rendimentos no universo DeFi ao investir fundos depositados por meio de protocolos DeFi diferentes. E assim começou a febre de “yield farming”.
5) WBTC ultrapassa US$ 1 bilhão
Wrapped bitcoin (WBTC) é um token padrão ERC-20 pareado ao bitcoin, permitindo que investidores da criptomoeda tenham acesso ao ecossistema DeFi desenvolvido na rede Ethereum.
Em 15 de agosto, o fornecimento do token ultrapassou US$ 1 bilhão.
Para mais informações sobre o mercado cripto em 2020, confira o relatório de Perspectivas para 2021 do The Block Research.