Os 5 fundos imobiliários favoritos de 15 analistas para agosto

Os fundos imobiliários foram do inferno ao céu em pouco mais de um mês: com a possível tributação dos ativos, o Ifix experimentou a pior queda em meses, com baixa de 2,19%. Em julho, porém, o índice mais que recuperou o seu fôlego, com alta de 2,5%.

Por enquanto, a tributação de 15% e a ideia de alterar a alíquota do ganho de capital de 20% para 15% está descartada pelo Ministério da Economia e o relator da reforma tributária na Câmara dos Deputados.

Com isso, os investidores puderam respirar aliviados. E agora é pensar nos próximos meses, que prometem ser de recuperação diante da vacinação e da retomada econômica.

Em dúvida em quais FIIs comprar? O Money Times consultou 15 carteiras das principais corretoras e bancos do país para rastrear os fundos imobiliários mais quentes do mercado.

No total, 53 fundos foram citados pelo menos uma vez, totalizando 120 recomendações.

Os mais indicados

E quem levou a medalha de ouro foi a Bresco Logística (BRCO11), com sete indicações. O fundo investe em galpões logísticos. Atualmente, possui ativos localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Segundo o BTG Pactual, o ativo possui grande exposição ao estado de São Paulo, principal mercado consumidor do país, e imóveis de altíssimo padrão.

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“Do ponto de vista dos locatários, o fundo possui grande exposição a inquilinos com boa qualidade creditícia e com relevante posicionamento em seus mercados de atuação, como Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), Magazine Luiza (MGLU3), Natura (NTCO3), BRF (BRFS3), B2W, Mercado Livre, DHL, entre outros”, completa.

Em segundo lugar ficou o CSHG Renda Urbana (HGRU11), com seis indicações.

O HGRU11 é atualmente o maior fundo do mercado com uma exposição híbrida em imóveis de varejo e educação.

No portfólio atual, o fundo tem exposição em três segmentos: 45% supermercadista, 25% varejo vestuário e 30% educacional.

“Acreditamos que o fundo é um veículo interessante, considerando o portfólio, visto que os imóveis estão preponderantemente localizados em São Paulo (70%) e são objeto de contratos atípicos (91%) de longo prazo, a partir de 2029”, aponta o Itaú BBA.

Veja a lista:

Participaram do levantamento: Ativa, BB Investimentos, BTG Pactual, Empiricus, Genial, Guide, Inversa, Itaú BBA, Mirae, Necton, Nova Futura, Santander, Terra, XP Investimentos e Warren.

Disclaimer

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