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Os 4 NFTs favoritos de Neymar Jr., além do Bored Ape Yacht Club (BAYC)

23 mar 2022, 17:17 - atualizado em 24 mar 2022, 7:39
Coleções NFTs Neymar Jr
Na imagem, Mutant Ape Yatch Club #7795; “CHILD” e Clone X #2000 respectivamente. Todas presentes na carteira de Neymar. (Imagem: Reprodução/OpenSea)

Os NFTs já caíram nas graças das celebridades. Neymar Jr. é uma delas: o jogador já gastou mais de U$S 6 milhões na famosa coleção de tokens não fungíveis (NFTs) Bored Ape Yacht Club (BAYC).

Apesar do alto valor, a “coleção” de Neymar não para por aí. Ao consultar a carteira digital do atleta (já que o blockchain é público), é possível verificar que ele fez mais aquisições.

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Um dos NFTs adquiridos pelo jogador é Bored Ape, um dos mais famosos. Ele divulgou a imagem em seu Twitter, sendo possível verificar que se tratava do número #6633.

A partir dessa informação, é possível encontrar o perfil de Neymar no maior marketplace de NFTs da Ethereum, o OpenSea.

Em sua página, que é denominada de “EneJayVault”, dá para ver que ele já possui diversas coleções, inclusive de itens de NFTs fracionados.

Os NFTs fracionados são tokens não fungíveis divididos em diversas partes, a fim de se diluir o valor que seria o todo.

Cada fração é vendida por um preço menor, mas todos possuem uma parte daquele NFT, seja uma arte, imóvel ou até uma música.

Confira abaixo quais são alguns dos NFTs do jogador:

  • Buddy Pass #006

Essa coleção é descrita como “um viajante conhecedor”. Cada avatar NFT (Buddy) é equipado com uma bandeira de um país ou lugar para o qual a pessoa viajou ou pretende viajar.

A coleção possui 40 itens e apenas 5 donos. O preço mínimo de mercado é de 0,1 Ethers, ou U$ 297,18 na cotação atual.

Buddy Pass #006, o avatar brasileiro do Neymar Jr. (Imagem: Reprodução/OpenSea)

O Budy Pass de Neymar contém a bandeira do Brasil e foi mintado (comprado na pré-ordem) por ele mesmo. Por essa razão, ainda não existe um valor negociado em cima do avatar brasileiro.

  • Clone x #2000

Esse é um dos exemplos de NFTs fracionados. A coleção é formada por 20 mil avatares criados por artistas de nome “RTFKT” e “Takashi Murakami.”

Além de Neymar Jr,. o item de número 2000 também pertence a figuras famosas dentro e fora do ambiente cripto, como Justin Bieber e Gary Vee.

No entanto, o NFT não possui preço porque ainda não foi colocado a venda. Os NFTs fracionados possuem algumas regras, como por exemplo: todos devem concordar com o valor colocado pela fração.

“CHILD”

Trata-se de uma única peça em NFT, porém fracionada. Outros famosos também a possuem, como Justin Bieber, Gary Vee, a própria coleção dos Mutant Apes Yatch Club, Aoki, Dj Marshmellow e até mesmo o perfil oficial da Adidas Originals na OpenSea.

A obra possui 60 partes fracionadas e 49 proprietários. Todas as frações foram vendidas por 1 Ether, ou cerca de U$ 2.960.

Propietários das frações vendidas da obra “CHILD”. (Imagem: Reprodução/OpenSea)

Meebit #550

A coleção é descrita como “20.000 caracteres voxel 3D exclusivos, criados por um algoritmo generativo personalizado, depois registrados no blockchain Ethereum.”

O item de Neymar é fracionado em 50 tokens não fungíveis no total, e ainda não foi vendido. Entretanto, um dos pedaços do item já chegou a ser listado para venda pelo endereço de nome  “GaryVee-BAYCVault” por 555 ethers, cerca de um milhão de dólares.

McRib

O jogador também tem um NFT oficial do McDonald’s, que representa o lanche McRib. Na realidade, esses NFTs são fracionados e possuem mais de mil proprietários. Trata-se de uma ação de marketing feita pela rede de fast food em novembro do ano passado.

 

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.