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Os 3 motivos que impulsionam as ações da Brava Energia (BRAV3) no último pregão

30 dez 2024, 13:12 - atualizado em 30 dez 2024, 18:48
Brava Energia
As ações da Brava Energia sobem e lideram os ganhos do Ibovespa com retomada de produção em campo e autorização da ANP para FPSO Atlanta (Imagem: iStock/claffra)

No último pregão de 2024, as ações da  Brava Energia (BRAV3) se destacaram e lideram os ganhos do  Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (30) em meio a notícias sobre a produção da companhia e expectativas para o próximo ano.

BRAV3 subiu 4,21%, a R$ 23,52 Na máxima do dia, os papéis da petroleira junior registraram avanço de 6,91% (R$ 24,13). Acompanhe o Tempo Real



No ano, porém, os papéis da companhia devem encerrar em tom negativo. Até agora, a Brava Energia, fruto da fusão entre Enauta e 3R Petroleum, recua mais de 8% desde janeiro.

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O que impulsiona as ações da Brava hoje?

O desempenho positivo das ações da Brava Energia nesta segunda-feira (30) deve-se a notícias corporativas, além do leve avanço do petróleo Brent no mercado internacional.

Mais cedo, a companhia anunciou a retomada da produção no campo de Papa-Terra, após autorização concedida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última sexta-feira (27).

As operações no campo estavam paralisadas desde 4 de setembro, a pedido da ANP, para esclarecimentos sobre a quantidade de pessoas a bordo e sobre atividades de manutenção.

Segundo a empresa, foram obtidos “avanços significativos” na campanha de manutenção e recuperação de integridade das unidades de produção no ativo, “permitindo o planejamento do melhor aproveitamento do reservatório com a futura ampliação da sua produção” no período de atividades pausadas.

A Brava Energia ainda informou que recebeu uma nova autorização para iniciar a produção no FPSO Atlanta, em sistema definitivo. “A companhia começou a mobilização para início da produção nos próximos dias”, disse a petroleira, em fato relevante.

Na avaliação da XP Investimentos, as duas notícias são “positivas”.  “A retomada do Papa Terra era amplamente esperada no início desta semana, mas havia mais incerteza quanto ao momento do início da produção do FPSO Atlanta”, escrevem os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm, que assinam o relatório.

Na visão deles, os anúncios reduzem os riscos de novos atrasos na produção adiante.

A venda de ativos da empresa também segue no radar. Na semana passada, a junior oil confirmou que está negociando mandato com dois bancos para assessorar na avaliação de potenciais operações, conforme recomendação do conselho de administração.

Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.