Petróleo

Os 3 fatores que fazem o petróleo embalar o sexto dia de altas

12 jan 2023, 19:02 - atualizado em 12 jan 2023, 19:02
Petróleo
Petróleo tem sequência de altas,. em meio à otimismo renovado com China e inflação mais comportada nos EUA (Imagem: REUTERS/Fabian Bimmer)

Os mercados de petróleo celebram a sexta alta consecutiva, repercutindo recuo da inflação anual nos EUA e perspectivas de recuperação da demanda pela China.

Também concorre para o movimento de alta as novas sanções da União Europeia sobre o petróleo russo, que devem começar a valer a partir de fevereiro.

Por volta das 18h, o óleo cru e o Brent subiam, respectivamente, 1,12% e 1,56%. Dados os resultados do dia, o barril do tipo Brent volta a operar próximo dos US$ 84; já o WTI chega a US$ 78.

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Sobe confiança em recuperação da demanda

A retração da inflação anual dos EUA para 6,5% esboçou a volta da confiança entre os investidores de que o Banco Central americano reduza o ritmo do aperto monetário daqui em diante, fator considerado essencial para o reaquecimento da economia do país.

Algum recuo também pode ser esperado pela prévia do CPI da zona do euro, com o acumulado anual saindo de 10,1% para 9,2%.

Na China, os mercados ainda continuam recebendo com positividade as medidas de estímulo engendradas pelo governo chinês para retomar o crescimento do país, principal importador de óleo cru do mundo.

União Europeia proíbe petróleo russo a partir de fevereiro

Além de um possível salto de demanda, os mercados da commodity monitoram novas restrições de oferta a serem colocadas pela União Europeia sobre o óleo cru exportado pela Rússia.

Com vigor a partir de 5 de fevereiro, mês em que a guerra da Ucrânia completa um ano, a medida dos países europeus visa o banimento completo da importação de produtores russos de petróleo dentro dos países-membros.

A decisão vem na esteira da estipulação de um ‘teto de preço’ em US$  60 por barril sobre o petróleo russo transportado por vias marítimas. A sanção procurava diminuir a capacidade lucrativa da atividade petroleira russa, considerada chave para o financiamento do esforço militar de Moscou no país vizinho.