CryptoTimes

Órgão britânico bane Bybit antes de a empresa anunciar fim das atividades na região

08 mar 2021, 14:24 - atualizado em 09 mar 2021, 9:12
Bybit sofre as consequências de não se registrar com a FCA (Imagem: Bybit/Blog)

A Autoridade de Conduta Financeira (FCA, na sigla em inglês) do Reino Unido emitiu um alerta à Bybit uma semana antes de a corretora de derivativos cripto anunciar o fim de seus serviços na região.

Nesta segunda-feira (8), a FCA disse ao The Block que emitiu o aviso à Bybit em 24 de fevereiro, alertando o público de que a corretora estava operando no Reino Unido sem autorização. Na semana seguinte, a Bybit anunciou que não irá mais atender residentes do Reino Unido a partir de 31 de março.

“Essa empresa não é autorizada por nós e tem como público-alvo pessoas do Reino Unido”, disse a FCA no alerta. “Com base em informações que temos, nós acreditamos que a empresa está realizando atividades regulamentadas que requerem autorização.”

A proibição de derivativos cripto pela FCA entrou em vigor em 6 de janeiro deste ano, estabelecendo que todas as corretoras [cripto] operando para ou no Reino Unido deveriam ser registradas no órgão regulador até a data limite.

Para investidores, isso significa que eles não podem negociar diretamente derivativos cripto, podendo acessá-los somente por meio de uma solicitação reversa, além de poderem usar empresas de outros países para fazer a negociação.

No entanto, segundo a FCA, como a Bybit queria ter como público-alvo pessoas no Reino Unido, a corretora tinha de tomar alguma providência.

No dia 5 de março, a Bybit anunciou: “Para colaborar com a proibição de derivativos cripto feita pela Autoridade de Conduta Financeira (FCA), a Bybit irá suspender seus serviços a clientes do Reino Unido.”

A Bybit, sediada em Cingapura e registrada nas Ilhas Virgens Britânicas, é a terceira maior corretora de futuros de bitcoin em termos de contratos em aberto, conforme os dados nos gráficos do The Block.

A corretora tem quase US$ 2,2 bilhões em contratos em aberto, ou seja, o valor de contratos de derivativos em aberto que ainda não foram liquidados. 

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