Orçamento de 2024: Superávit previsto pelo governo é uma ficção, diz analista
O Produto Interno Bruto (PIB) divulgado hoje (01) mostrou que a economia brasileira cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, frente aos primeiros três meses do ano. O resultado ficou acima do esperado e surpreendeu o mercado.
O analista Matheus Spiess, da Empiricus, comentou no Giro do Mercado desta sexta-feira que o resultado do PIB foi bom, mas ainda há muito a ser feito ao longo de 2023. A começar com o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024.
Ontem (31), o governo enviou ao Congresso o orçamento para 2024 prevendo um superávit primário de R$ 2,8 bilhões. Para Spiess, o valor apresentado é uma peça de ficção.
“Muitas coisas positivas precisam convergir para que a gente tenha superávit em 2024. É possível? É possível. É provável? Não é provável. São sempre cenários e probabilidades associadas”.
Veja na entrevista completa a análise completa sobre a proposta.
Medida Provisória pega empresas de surpresa e pode afetar acionistas em 2024
Medida provisória divulgada ontem (31) pelo Diário Oficial da União assustou as empresas do segmento de atacado e indústria de consumo.
Se aprovada pelo congresso, as novas regras referentes a incentivos fiscais de ICMS impactarão diretamente o lucro líquido das empresas já em 2024 e, consequentemente, os proventos destinados aos acionistas.
A MP afeta principalmente os setores de serviços e bens industriais.
“Uma empresa que já tem a margem apertada e tem uma parte muito grande do lucro dela vindo de benefício fiscal, a situação é um pouco mais crítica […] Agora empresas que, por outro lado, tem gordura para queimar, que tem já ações muito mais rentáveis, trabalham com público de alta renda e tem poder de precificação, me preocupa menos”, revela Larissa Quaresma, que também falou sobre o fim dos juros sobre capital próprio (JCP) e taxação de dividendos em entrevista ao Giro do Mercado.
Assista ao vídeo e entenda como as novas regras podem impactar os seus investimentos.