Internacional

Operação de navio de guerra mais caro dos EUA enfrenta atrasos

01 ago 2019, 16:14 - atualizado em 01 ago 2019, 16:14
Navio de guerra- EUA
Em entrevista, Elaine Luria, deputada pelo Partido Democrata do estado da Virgínia, disse que não saberia dizer quando todos os elevadores estarão funcionando no USS Gerald R. Ford, o navio de guerra mais caro da história (Imagem: Getty Images/Bloomberg)

Apenas dois dos 11 elevadores necessários para levantar munições para o convés do novo porta-aviões de US$ 13 bilhões da Marinha dos Estados Unidos foram totalmente instalados, segundo uma veterana da Marinha que atua em um importante comitê da Câmara dos Deputados.

Em entrevista, Elaine Luria, deputada pelo Partido Democrata do estado da Virgínia, disse que não saberia dizer quando todos os elevadores estarão funcionando no USS Gerald R. Ford, o navio de guerra mais caro da história. O navio deveria ter sido entregue com os chamados Advanced Weapons Elevators, que são movidos por ímãs e não por cabos, funcionando em maio de 2017.

O atraso é outro revés para a fabricante Huntington Ingalls Industries – e para a Marinha, que havia dito em dezembro que planejava concluir a instalação e o teste de todos os 11 elevadores antes que o Ford completasse sua fase de testes pós-entrega este mês, com pelo menos metade certificada para operação.

No entanto, a fase de testes foi estendida até outubro, e o navio não terá todos os elevadores totalmente instalados – muito menos funcionando – até lá, segundo Luria, que serviu 20 anos na Marinha.

Luria disse que a Marinha e a Huntington Ingalls estão tentando resolver novos problemas com portas e escotilhas que não atendem às especificações.

Beci Brenton, porta-voz da Huntington Ingalls, disse em e-mail que “continuamos a trabalhar em estreita colaboração com nossos parceiros da Marinha para resolver os problemas”. Ela disse que a empresa com sede em Newport News, Virgínia, “está empenhada em trabalhar nos desafios restantes de construção e teste neste sistema o mais rápido possível, e testar, certificar e entregar todos os 11 elevadores de forma segura e eficiente”.

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