OpenSea: Mais de 80% das emissões gratuitas de NFTs eram plagiadas, falsas ou spam
A maior plataforma de comercialização de tokens não fungíveis (NFTs) do mundo, OpenSea, divulgou na última semana, em uma sequência de tuítes, que mais de 80% da emissão de NFTs que usaram sua ferramenta de emissão gratuita eram plagiadas, spam ou falsas.
A OpenSea lançou, originalmente, essa ferramenta, chamada “lazy minting” (ou “emissão preguiçosa”, em tradução livre), em dezembro de 2020, para possibilitar que artistas lançassem NFTs sem a necessidade de pagar por custos de gás antecipados.
No entanto, para combater o mau uso da emissão gratuita, em 27 de janeiro, a OpenSea introduziu uma nova regra que limita a emissão gratuita para somente cinco coleções de 50 NFTs cada.
No mesmo dia, usuários responderam afirmando que não conseguiam finalizar suas coleções.
Então, a OpenSea revogou sua decisão de impor o limite e está “trabalhando por meio de um número de soluções para garantir que apoiamos nossos criadores enquanto detemos maus agentes”, escreveu a companhia no Twitter.
“Para todos os criadores em nossa comunidade afetados pelo limite de 50 itens que acrescentamos à nossa ferramenta de emissão gratuita, nós ouvimos vocês e pedimos desculpas.”
Além de enfrentar uma reação negativa da comunidade pelo limite e por não conseguir prevenir transações fraudulentas, OpenSea também está sofrendo com problemas de interface de usuário, que podem fazer com alguns NFTs sejam colocados à venda por milhares de dólares abaixo do preço de mercado – e os aproveitadores estão tirando vantagem da situação.
Embora a plataforma de NFTs líder tenha começado 2022 com fortes vendas desses tokens, os usuários estão começando a olhar para outras plataformas, como LooksRare.
A concorrente da OpenSea já acumulou mais de US$ 2 bilhões em vendas desde seu lançamento, em 10 de janeiro, mas enfrenta problemas devido a negociações de lavagem.