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Onyx sinaliza com abertura do mercado para armas de outros países

16 jan 2019, 9:13 - atualizado em 16 jan 2019, 9:20

Por Investing.com – Ontem pela manhã, antes da assinatura do decreto que flexibilizou as regras para a posse de armas de fogo, as ações da Forjas Taurus (FJTA3) chegaram disparar 10%, movimento que se reverteu com a divulgação do texto assinado, fazendo com que a ação fechasse o dia em queda de 22,29% a R$ 6,45.

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A pergunta que o mercado se fez com a inversão foi: o que esse decreto é ruim para a Taurus? Foi apenas uma realização do mercado, uma vez que ativo acumulava sucessivas valorizações?

A resposta pode estar em declarações do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que deu declarações que o próximo é um estudo para a abertura do mercado brasileiro para armamentos de outros países.

De acordo com o ministro, em reportagem publicada no site da Folha de S. Paulo, existe a possibilidade da redução da alíquota de e impostos sobre armas, mas que ainda nada foi definido. O principal objetivo é que as isenções sejam para os consumidores e não para os fabricantes.

O ministro entende que é necessário que exista uma concorrência nesse mercado, mas pode condicionar a redução de impostos à instalação de fábricas de armas no país, trazendo investimentos, gerando emprego e desenvolvendo tecnologias.

Desempenho em 2018

No ano passado, as preferenciais saltaram 88,37 por cento e as ordinárias dispararam 146,91 por cento, em grande parte apoiadas em sinalizações de Bolsonaro, no sentido de ampliação de investimentos em segurança pública e liberalização nas regras para concessão de posse de armas.

A companhia também divulgou na semana passada que seu conselho de administração aprovou acordo preliminar com autoridades norte-americanas para encerrar processo nos Estados Unidos relacionado a seus produtos.

A Taurus, que afirma ser uma das maiores fabricantes de armas leves do mundo, encerrou os nove meses até setembro de 2018 com receita líquida 623,5 milhões de reais, mas prejuízo consolidado de 44,6 milhões de reais.

As vendas líquidas de armas nos 9 primeiros meses do ano passado totalizaram 613,6 milhões de reais, alta de 17,4 por cento em relação ao mesmo período de 2017, com as vendas nos mercados interno e externo registrando aumentos de 73 e 10,4 por cento, respectivamente, segundo o balanço da empresa.

Com Reuters.

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