OneCoin sob pressão

A organização sediada na Bulgária, responsável pela OneCoin, continua suas operações e negou os atos ilegais atribuídos a ela. Contudo, investigadores acreditam que cerca de 4 bilhões de libras foram coletados globalmente, no que foi descrito como o maior esquema Ponzi do mundo. Conforme publicado na BBC.

Em Cingapura designou o projeto como um esquema de pirâmide e prendeu dois homens que promoviam a moeda em abril. A Autoridade Monetária de Cingapura diz que a estrutura organizacional da OneCoin viola a Lei de Marketing Multinível e se equipara à Pirâmide, algo proibido no país. Os dois homens podem pegar até cinco anos de prisão e terão que pagar uma multa máxima de US$ 147.000.

As autoridades chinesas passaram dois anos investigando a OneCoin, a partir de julho de 2016. A polícia finalmente processou 98 pessoas envolvidas na fraude e recuperou US$ 267,5 milhões. Os promotores notaram que o caso era “complicado” e a quantidade de dinheiro envolvida era tida como enorme devido à fraude ter ocorrida em 20 províncias da China.

A OneCoin foi criado por Ruja Ignatova na Bulgária em 2014. A criptomoeda teve um sucesso notável, subindo de 29 centavos de euro para impressionantes 29,95 euros do final de 2014 até o final de 2016. Toda a operação levantou quase US $ 4 bilhões.

Ruja Ignatov deixou a empresa em outubro de 2017, quando desapareceu. Seu irmão, Konstantin Ignatov, assumiu a empresa. Ele foi preso em março de 2019 no aeroporto de Los Angeles e inicialmente acusado de conspiração por cometer fraude eletrônica. Sua irmã foi acusada à revelia de fraude em valores mobiliários, lavagem de dinheiro e fraude eletrônica.

A OneCoin nega todas as acusações de que a empresa é um esquema de fraude e pirâmide, afirmando que “o OneCoin cumpre todos os critérios de definição de uma criptomoeda”.