Onde investir diante do boom de investidores, enquanto a XP se entende com o Itaú?
Para ganhar com o aumento exponencial de novos investidores que tem chegado à Bolsa, inclusive neste ano de pandemia, o BTG Pactual (BPAC11) é categórico em revelar sua ação favorita para tal fim: engana-se quem pensou que fosse a XP Inc. (XP) a resposta.
Não é que a equipe do banco não aprecie o case da companhia fundada por Guilherme Benchimol, contudo, há um par muito mais atrativo na opinião do BTG, que atende pelo nome de B3 (B3SA3), a dona da bolsa de valores brasileira.
Nesta segunda-feira (30), a XP Inc. anunciou uma oferta de ações, incluindo papéis da empresa detidos pelo Itaú Unibanco (ITUB4), no valor de até US$ 1,3 bilhão, incluindo lote adicional.
“Com a oferta, a XP está ganhando a oportunidade de levantar ao menos US$ 290 milhões para investir em seus negócios”, calcula o analista Eduardo Rosman.
Agora sobre a cisão da fatia do Itaú na XP, ficou estabelecido que uma nova empresa, denominada NewCo, surgirá da participação de 41,05% do capital da XP, detida pelo maior banco privado do Brasil.
Logo na sequência do anúncio do Itaú, a XP Inc., que é dona das corretoras XP Investimentos, Rico e Clear, demonstrou interesse em incorporar a nova empresa fruto da cisão do Itaú na própria XP, ao dizer que os estudos incluem uma possível fusão da nova companhia com a XP.
A Ágora Investimentos chegou a afirmar que tal movimento do Itaú tem a expectativa de gerar mais dinheiro aos investidores do banco.
Portanto, dada a conjuntura que paira sobre a XP Inc., o BTG mantém uma recomendação neutra para os papéis da companhia, que são negociados em Nova York.
Ticker | Recomendação | Preço-alvo (US$) |
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XP | Neutra | 48 |