Oncoclínicas (ONCO3) nega que tenha recebido proposta de fusão de empresa de Nelson Tanure
A Oncoclínicas (ONCO3) negou que tenha recebido proposta da Alliança, de Nelson Tanure, para uma fusão com a companhia, mostra documento enviado nesta quinta-feira (26).
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Mais cedo, o Valor Pipeline informou que o empresário fez uma proposta para a união dos ativos.
A proposta, segundo a reportagem, tem validade de 60 dias, período em que o conselho da Oncoclínicas pode decidir engajar em conversa para uma potencial transação ou refutar. Tanure é assessorado pelo Bank of America.
O site informa ainda que companhia vai recusar tratativas para uma fusão com a Alliança.
“Não foi uma proposta formal, foi uma abordagem com prazo, mas sem documentação carimbada e que não vai virar negociação”, minimiza uma fonte.
Consolidação do setor de saúde
Em meio ao derretimento das ações, pipocam rumores de fusões e aquisições de companhias.
Na segunda-feira, a Dasa (DASA3) negou que negocia uma combinação dos negócios de oncologia da Ímpar, que reúne os hospitais da empresa e da Amil, com a Oncoclínicas.
O colunista Lauro Jardim disse que as negociações entre as empresas estão em andamento.
Não se trata de uma fusão. Mas de separar a área de oncologia de Amil/Dasa e aportar na Oncoclínicas.
Em junho, Dasa e Amil celebraram acordo para a criação da Ímpar Serviços Hospitalares, uma joint venture (empreendimento controlado em conjunto) com participações iguais de 50% do capital votante e controle compartilhado.
Dasa cai 72% e Oncoclínicas 63% no ano.